Aumenta oferta de cursos de geriatria, mas faltam médicos

Existem 2.600 geriatras cadastrados na Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia, um número insuficiente. A OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda um profissional para cada mil idosos, o que representa um déficit de quase 28 mil profissionais.

Como a tendência é de envelhecimento da população, esse desfalque tende a se aprofundar nas próximas décadas.

longevidade traz demandas específicas de saúde, que exigem uma formação dedicada. Nessa faixa etária, as manifestações de saúde são cada vez menos típicas.

Além disso, a geriatria é uma especialidade essencialmente clínica, com consultas mais longas, muitas vezes com pacientes com comprometimento cognitivo.

Além de faltar geriatras, os especialistas estão muito concentrados nas regiões Sul e Sudeste ou nas capitais do Centro-Oeste e Nordeste.

A carreira pode começar por dois caminhos. O recém-formado deve se formar em clínica médica, depois pode buscar um curso de especialização e, em seguida, se submeter a uma prova de título para a geriatria, que envolve comprovação da formação e experiência. Outra alternativa é fazer a residência, que tem dois anos de duração.

No ano passado, havia em torno de 300 residentes na área, segundo dados da Demografia Médica de 2023, publicada pela Associação Médica Brasileira. Para efeito de comparação, áreas mais consagradas, como a pediatria, oferecem até 4.500 vagas.

*Com informações da Folha de São Paulo

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