Rio confirma primeira morte por dengue

O Rio de Janeiro registrou o primeiro caso de morte por dengue esse ano. A informação foi confirmada pelo secretário de Saúde, Daniel Soranz, na manhã desta quarta-feira (6).

 

Segundo a SMS, o paciente era um morador do Complexo da Maré, Zona Norte do Rio, de 45 anos, que estava internado em uma unidade de saúde da região com caso grave de desidratação.

 

Seis outros casos estão sendo investigados, sendo que dois já foram descartados e outros quatro ainda estão em análise.

 

Segundo a Secretaria estadual de Saúde, esse ano foram registrados 25.136 casos prováveis de dengue, com duas mortes confirmadas: uma em Mangaratiba e outra em Itatiaia. Outros 21 estão sob investigação.

 

Guia contra criadouros

O governo do estado distribuiu um guia para orientar a população nas inspeções por criadouros do Aedes aegypti. É uma folhinha com os pontos de casa que merecem atenção.

Estado de emergência

Nesta segunda-feira (5), o prefeito Eduardo Paes (PSD) decretou estado de emergência em saúde pública por causa da dengue.

 

Segundo a prefeitura, 10 polos de atendimento, que começaram a ser inaugurados essa semana, farão o atendimento à população. Além disso, serão 150 centros de tratamento e hidratação.

“É fundamental a cooperação da população”, diz ministra da Saúde

No início da semana, durante a inauguração do polo em Curicica, a ministra da Saúde, Nísia Trindade, pediu a colaboração da população para evitar que a doença se prolifere pela cidade.

 

“Estamos trabalhando em um esforço nacional, em locais de emergência como o Rio, para prevenir a dengue. Mas, é fundamental a cooperação da população, porque 70% dos focos (de dengue) estão dentro das casas”, pontuou.

Nísia informou que, nesta segunda, o Ministério da Saúde vai apresentar o cronograma para a vacinação da doença em todo o país. O calendário de vacinação contra a dengue, ainda sem data de início, que prevê priorizar a imunização de crianças e adolescentes de 10 a 14 anos, por serem a faixa etária que concentra o maior número de hospitalizações pela doença.

 

Os municípios prioritários que vão receber as doses do imunizante já foram definidos.

 

“(Sobre a vacinação) Nós já definimos os municípios junto com os secretários estaduais e municipais de saúde, mas a mensagem importante também é que a vacina é um grande instrumento, mas ela vai ser importante progressivamente para a saúde pública. Agora o impacto é realmente da prevenção, do cuidado, das pessoas com sintomas não se automedicarem”, informou a ministra da Saúde, que completou:

 

“A vacina é realmente a grande esperança depois de 40 anos de epidemia de dengue”.

 

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