30 dias da fuga: Trabalho de buscas por fugitivos de Mossoró é caro e ‘irracional’, diz ex-secretário nacional de segurança

Passado um mês desde a fuga de Deibson Nascimento e Rogério Mendonça da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte, a manutenção de equipes de busca de várias forças federais e estaduais é cara e “irracional”, na avaliação do coronel da reserva da PM José Vicente, ex-secretário nacional de Segurança Pública.

 

O especialista defende que as autoridades deveriam ter focado no trabalho investigativo e suspendido, já na segunda semana, as buscas ostensivas nas zonas rurais de Mossoró e Baraúna, no Oeste potiguar.

“São policiais que fazem falta na proteção da sociedade e estão cuidando de procurar apenas dois criminosos. O Rio Grande do Norte tem pelo menos sete mil criminosos procurados com mandados de prisão em aberto. E eles não recebem a mesma atenção. Então por que esses dois são tão mais importantes? Por que causaram uma vergonha para o governo federal, pela má gestão dos presídios? É um momento de se deixar apenas para a investigação. Não tem sentido fazer busca pelas casas como vem acontecendo”, considerou.

O ex-secretário apontou que os custos diários da operação envolvem as diárias dos profissionais, além dos salários regulares, combustível, gastos com helicópteros e outros equipamentos, mas preferiu não estimar o valor gasto até o momento.

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