DEMOCRACIA DE CONVENIÊNCIA – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

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DEMOCRACIA DE CONVENIÊNCIA

Democracia é um regime político em que os cidadãos no aspecto dos direitos políticos participam igualmente — diretamente ou através de representantes eleitos — na proposta, no desenvolvimento e na criação de leis, exercendo o poder da governação através do sufrágio universal. Ela abrange as condições sociais, econômicas e culturais que permitem o exercício livre e igual da autodeterminação política. (Wikipédia)

A constituição Federal brasileira esclarece que a democracia é o direito de ir e vir, o livre pensar e a liberdade de dizer o que se pensa, seja em qualquer formato ou mesmo na dialética do manifesto político. Todavia, quando os dias são escuros, a democracia passar a ser apenas o direito/obrigação de votar.

Com o modismo imperial, de partidos e justiça, a democracia para o povo, que é um simples detalhe, serve apenas para pagar impostos em silêncio continuo, votar como direito/obrigação, obedecer as ordens mesmo que seja inconstitucional aceitar o poder de censura sem a prévia comunicação e nem o devido processo legal, e pior, a nova democracia tem como objetivo apenas defender os interesses dos donos do poder.

Em contrapartida, temos de mãos dadas a democracia e o capitalismo selvagem, que vem promovendo no mundo todo, a escravidão assalariada. Historicamente a democracia nasceu para libertação da danosa administração do poder imperial dos reis e ditadores. No entanto, a democracia misturada ao capitalismo selvagem apenas provocou a destruição da legalidade e do humanismo. Sendo este fato, o grande provocador da miséria, da ruptura social, e da violência sistemática.

Em dias nossos dias a democracia de conveniência espalhou pelo mundo uma falsa democracia que apenas serve aos poderosos ou mandatários do poder. E estes, sem nenhum pudor, usam e abusam do povo. Como algumas nações que tem como base a democracia e ela de nada serve para o povo, entre elas podemos citar: China, A República Popular Democrática da Coreia, República Democrática do Congo, República Democrática da Etiópia, Rússia, Cuba e outros.

Quando observamos estes e outros países que tem democracia até no nome, percebemos o quanto é difícil um país democrático onde tudo é pelo povo para o povo. Por essa razão a democracia de conveniência, é apenas abstrata, de interesse pessoal, censuradora, corrupta, vingativa e que vem conduzindo a passo de ganso, o povo a miséria para manter no cabresto.

Por outro lado, com o avanço social da conscientização dos direitos e deveres, as exigências se voltaram para as políticas públicas e desconfiança das ações das instituições políticas e públicas. O que neste século é um grande desafio no desenvolvimento par os partidos políticos e para as instituições.

Com os entraves sociais e morais, o sistema político e estrutural da nação sofre a pane de não saber o que fazer com as redes sociais que vem denunciando dia a dia o descaso, a imoralidade, a corrupção, o desvio de verbas públicas, o conluio entre instituições para a prática de corrupção, o domínio, doutrinação e as debilidades institucionais. São essas questões, que aliadas a falta de credibilidade dos poderes jurídicos e institucionais, que produziram o debate radical dentro da política, criando a polaridade que tanto destrói o país e conduz o povo a miséria.

Portanto, a democracia de nossos dias, passou a ser apenas um aparelho de muitos discursos em busca de barganha e de interesse pessoal. Que são características dos arrogantes, dos prepotentes e dos cruéis que dominaram a política nacional com narrativas enganosa e com o aparelhamento das instituições públicas. E assim, as verdadeiras causas dos males sociais são deixadas de lado por medo de conciliar todas as riquezas públicas/privadas e de forma igualitária fazer a distribuição para o público social. O que de fato seria a melhoria o melhor método de alcançar a paz social e o desenvolvimento.

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

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