Israel encontra corpo do brasileiro feito refém pelo grupo terrorista Hamas na Faixa de Gaza

Michel Nisembaum, o único brasileiro feito refém pelo Hamas, foi encontrado morto nesta sexta-feira (24), segundo anunciaram as Forças Armadas de Israel.

As forças israelenses afirmaram ter encontrado o corpo de Nisembaum durante uma operação militar em Jabalia, cidade do norte da Faixa de Gaza.

De acordo com os militares israelenses, Michel Nisembaum foi morto em 7 de outubro, quando terroristas do Hamas invadiram o sul de Israel, mataram mais de 1.200 pessoas e sequestraram outras cerca de 250.

Até a operação desta sexta, a família acreditava que ele pudesse ter sido sequestrado, e ainda nutria esperanças de encontrá-lo vivo.

 

Na operação desta sexta, Israel disse que soldados recuperaram também o corpo de outros dois reféns e entraram em confronto com o Hamas durante a operação, sem divulgar mais detalhes.

A informação sobre a localização dos corpos se deu a partir dos trabalhos de inteligência e foi analisada ao longo dos últimos dias. Os dados foram compartilhados entre o Exército e o Serviço de Informações.

As famílias das três vítimas já foram informadas sobre a localização dos corpos, segundo os militares israelenses.

 

Michel tinha 59 anos, nasceu em Niterói (RJ) e morava perto de Gaza havia mais 40 anos.

 

Em uma publicação em suas redes sociais, uma de suas filhas, Hen Mahlouf, disse estar “de coração partido”.

 

“Quem diria que essa seria nossa história, que esse seria seu fim. Nosso papi, o coração está partido”, publicou Mahlouf. Em dezembro, ela contou ao g1 que seus filhos perguntavam pelo avô todos os dias desde que ele foi levado pelos Hamas.

 

A Confederação Israelita do Brasil (Conib) e a Federação Israelita do Estado de São Paulo (Fisesp) emitiram comunicados lamentando a morte.

 

“É com profunda tristeza que a CONIB e a comunidade judaica brasileira recebem a notícia de que o corpo do brasileiro Michel Nisenbaum foi encontrado pelas Forças de Defesa de Israel em Gaza”, disse o comunicado da Conib. “Outros brasileiros foram mortos no ataque do Hamas, assim como cidadãos de vários outros países. Que a trágica morte desses jovens brasileiros ao menos ajude as pessoas a compreender a necessidade de combater o terrorismo niilista de grupos como o Hamas”.

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