A QUEBRA DA INTEGRIDADE MORAL. – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

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A QUEBRA DA INTEGRIDADE MORAL.

Quando começamos a compreender um pouco sobre a vida, a sociedade, os costumes, as religiões e principalmente a política, passamos a nos preocupar mais com as ações desastrosas que a humanidade vem realizando dia após dia, no mundo das relações humanas e principalmente no mundo político. Todavia, há desvios de conduta no mundo político que são determinantes para miséria e abandono social. Os quais são frutos de uma variedade de situações advindas das relações familiares e sociais que quebram a integridade moral, que é um maior fundamento de uma sociedade.

A integridade tem profunda relação com o caráter adquirido através dos tempos, e ela, a integridade, está relacionada à honra, à conduta, à honestidade e à capacidade de ser incorruptível. Lamentavelmente, o mundo é carente de pessoas que tenham uma alma íntegra nos negócios e na política.

Porém, em breve observação deste escrivão de província, notei que a família foi esquecida e seus valores enterrados. E os homens passaram a mutilar sua alma em busca de ganhos fáceis. E assim, os valores, ensinados pela família, foram, ao longo do tempo, subjugados. Da integridade geradora de respeito aos pais, aos idosos, à igreja e à sociedade, foram consumidas pelas teorias destrutivas da liberdade incondicional.

A educação, conhecida como de berço, foi substituída pelos conceitos da educação básica e os filhos passaram a ser educados pela escola. Onde os pais se tornaram ausentes e passaram a responsabilizar a escola pelas ações e decisões de seus filhos, fugindo de sua responsabilidade como pais.

E é desta ausência, responsabilidade dos pais na criação, que surgem os políticos desumanos, cruéis e doentes de alma, que usam velhas táticas para enganar o povo simples. E logo, se proclamam defensores dos desfavorecidos, dos miseráveis sociais, dos pobres, dos idosos, e passam a prometer melhores condições sociais, como: educação, saúde, segurança e comida na mesa dos menos favorecidos.

Desta desorientação familiar surgem os desalmados, filhos da corrupção e do desvio. E está, a corrupção, que está entranhada na alma humana, impede o desenvolvimento social, intelectual e econômico da nação. E pior, em setores sociais vulneráveis, ocorre a espoliação das riquezas pelos donos do poder político. Sendo a corrupção uma prática onde ocorre que uma pessoa sugere receber ou mesmo recebe alguns benefícios indevidos em um âmbito político, corporativo ou privado.

A quebra da integridade moral leva à corrupção, criando efeitos desastrosos, pois anula ou extingue a eficiência das ações do estado-nação, assim como desestimula a economia, a prestação de serviços, a geração de empregos, destrói o sistema de saúde, educação e segurança.

Portanto, a quebra da integridade moral leva à corrupção. De modo que são afetados todos os outros aspectos humanos e, ao mesmo tempo, pode levar a uma sensibilidade moral e ética, onde a pessoa começa a ver condutas de corruptos como normais e justificáveis.

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

“Ai daqueles que fazem estatutos injustos, que escrevem decretos opressores, para privar os pobres dos seus direitos e da justiça os oprimidos do meu povo, fazendo das viúvas sua presa e roubando dos órfãos! Que farão vocês no dia do castigo, quando a destruição vier de um lugar distante? Atrás de quem vocês correrão em busca de ajuda? Onde deixarão todas as suas riquezas? Nada poderão fazer, a não ser encolher‑se entre os prisioneiros ou cair entre os mortos”. (Isaías 10:1-4 NVI)

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