Mesmo com pedido de Lula, deputados mantêm imposto sobre carnes no relatório da reforma tributária

Os deputados membros do Grupo de Trabalho que elaboraram o relatório do projeto de lei complementar da reforma tributária decidiram manter a taxação da proteína animal, como carnes e frango, na cesta básica, como sugerido no projeto original do governo.

Na proposta do Ministério da Fazenda, alimentos como carne bovina, suína, ovina, caprina e de aves já contavam com a alíquota reduzida de 60%. Mas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vinha defendendo a inclusão do alimento in natura na cesta básica isenta de impostos.

 

Nesta quarta-feira (3), durante o lançamento do Plano Safra, o presidente reforçou o pedido de diferenciação por corte, colocando as carnes que fazem parte do “dia a dia” dos mais pobres na cesta básica isenta de impostos e as “chiques e importadas” com alíquota cheia.

Na proposta do Ministério da Fazenda, alimentos como carne bovina, suína, ovina, caprina e de aves já contavam com a alíquota reduzida de 60%. Mas, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vinha defendendo a inclusão do alimento in natura na cesta básica isenta de impostos.

 

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Na visão dos deputados, qualquer concessão dentro da cesta básica teria de ser compensada e não teriam de onde tirar. Chegou a ser cogitada a utilização do Imposto Seletivo que será cobrado sobre Bets e Carros Elétricos como fonte de compensação. Embora os parlamentares tenham incluído a tributação, a compensação das carnes não foi pra frente.

 

Outro argumento leva em conta de que o impacto da tributação da carne “é muito substancial” na taxa base já cobrada. Isso porque, atualmente, as carnes são isentas de impostos federais (como IPI, PIS e Cofins), tendo incidência, em alguns lugares de cobrança do ICMS, imposto dos estados, sobre os produtos.

“No caso específico da carne na cesta básica, poderia impactar esse patamar de 26,5% que é a alíquota de referência que nós temos com carga total. em cima disso, o item proteína, carne ficou 0,57% a ser acrescido dos 26,5%. Esse é um dado que levamos em consideração. Segundo, nunca houve na cesta básica o item proteína”, afirmou o deputado Cláudio Cajado (PP-BA) em coletiva de imprensa.

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