Com demissão de Silvio Almeida, Lula determina que ministra Dweck, da Gestão, seja interina nos Direitos Humanos

Após a demissão de Silvio Almeida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) designou a ministra Esther Dweck, responsável pela pasta da Gestão e Inovação, para assumir interinamente a liderança do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

 

Com demissão de Silvio Almeida, Lula determina que ministra Dweck, da Gestão, seja interina nos Direitos Humanos

Ministro dos Direitos Humanos, Silvio Almeida, foi exonerado do cargo após a divulgação de que a ONG Me Too Brasil recebeu denúncias de assédio sexual contra ele.

Por g1 — Brasília

 

06/09/2024 21h01 Atualizado há 16 horas

 

Após a demissão de Silvio Almeida, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) designou a ministra Esther Dweck, responsável pela pasta da Gestão e Inovação, para assumir interinamente a liderança do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania.

 

 

Silvio Almeida, ex-ministro da pasta, foi exonerado do cargo após a divulgação de que a ONG Me Too Brasil recebeu denúncias de assédio sexual supostamente cometido por ele.

 

Segundo o portal Metrópoles, que primeiro relatou as denúncias, a ministra Anielle Franco, da Igualdade Racial, foi uma das vítimas.

 

A exoneração de Almeida e a nomeação de Esther foram publicadas em edições extras do Diário Oficial da União, na noite desta sexta-feira (6). O presidente também exonerou a secretária-executiva dos Direitos Humanos, Rita Cristina de Oliveira, que desistiu de assumir o ministério interinamente.

Após reunião com Silvio Almeida, no Palácio do Planalto, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse que a situação dele é insustentável e o tirou do cargo.

“O presidente considera insustentável a manutenção do ministro no cargo considerando a natureza das acusações de assédio sexual”, afirmou nota da Presidência.

 

A existência das denúncias foi divulgada na quinta-feira (5) pelo portal “Metrópoles” e confirmada em nota pública pela ONG, que combate a violência sexual.

 

Segundo o portal, os episódios teriam ocorrido no ano passado e uma das vítimas foi a ministra da Igualdade Racial, Anielle Franco.

 

Silvio Almeida nega as acusações.

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