Setor estratégico da economia potiguar é destaque na Fenacam 2024
O Governo do Rio Grande do Norte reforçou seu compromisso com o desenvolvimento econômico sustentável ao participar, nesta terça-feira 19, da abertura da 20ª edição da Feira Nacional do Camarão (FENACAM), no Centro de Convenções de Natal. Reconhecida como o maior evento de carcinicultura e aquicultura da América Latina, a feira é uma plataforma estratégica para o fortalecimento de um setor que gera emprego, renda e impulsiona a economia do estado e do país.
A governadora Fátima Bezerra destacou a importância do evento para o estado, líder nacional na produção de camarão, com aproximadamente 30 mil toneladas anuais. “Estamos celebrando duas décadas de uma iniciativa que reafirma o papel estratégico da carcinicultura para o desenvolvimento econômico, social e ambiental. Este é um setor que gera emprego, distribui renda e promove a inclusão, ao mesmo tempo que alia ciência, inovação e sustentabilidade”, afirmou a governadora.
Desde 2019, o Governo do RN implementou medidas para fomentar a carcinicultura, como a redução da alíquota do ICMS para 1,5%, a isenção do ICMS sobre o Diesel Pesqueiro e a aprovação da Lei da Política Estadual de Desenvolvimento Sustentável da Pesca e da Aquicultura, em 2022. O estado também alcançou a maior regularização ambiental da história, com 90% dos produtores licenciados.
A interiorização da carcinicultura foi destacada pela governadora como um pilar estratégico da gestão estadual. “Este movimento demonstra que é possível combinar preservação ambiental com geração de emprego e renda em várias regiões do estado. O Rio Grande do Norte tem mostrado que o desenvolvimento inclusivo e sustentável é uma realidade”, pontuou Fátima Bezerra.
O Ministro da Pesca e Aquicultura, André de Paula, destacou o papel do setor para a economia nacional e a importância da reestruturação do Ministério da Pesca e Aquicultura. “O presidente Lula, ao dirigir e liderar um setor estratégico da nossa economia, um setor que cresce, se desenvolve e é promissor, que envolve muitas pessoas, demonstrou seu compromisso com a área. Ele foi responsável pela recriação do Ministério da Pesca e Aquicultura, e foi também ele, em 2003, no seu primeiro governo, que criou a Secretaria Nacional, depois transformada em Ministério, e agora a recria novamente. Ao tomar essa decisão, além de empoderar o setor e estabelecer uma interlocução direta com o próprio presidente da República, ele facilita a quem, como eu, tem a responsabilidade de liderar as políticas públicas de seu governo voltadas para a Pesca e Aquicultura.”