A JUSTIÇA INJUSTA – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo
A JUSTIÇA INJUSTA - (Artigo da Semana) – [email protected]
A JUSTIÇA INJUSTA
Quando pensamos ou falamos em justiça, o nosso senso comum diagnostica apontando para liberdades, apontando para a obediência, as leis, apontando para agir de forma correta, apontando para defesa dos mais simples do povo, apontando para agir com a justiça e o justo e o que sábio no comum social. Todavia, o que temos é uma justiça seletiva e mista entre a prática do bem e do mal.
Quando a justiça se volta para o bem comum, suas ações são consideradas justas e próprias. No entanto, a sociedade percebeu que a justiça age de forma parcial e de ocasião. Esquecendo-se da prática do bem comum e da salvaguarda dos hipossuficientes.
Quanto aos organismos de controle da própria justiça, que devem fiscalizar e controlar os atos de forma constitucional, estão envolvidos numa nuvem escura de incertezas e dúvidas quanto ao futuro, e perdido num mar de lama da política Nacional. Visto que deixaram de lado a justiça justa e partiram para o campo das disputas políticas. E neste campo, das disputas políticas, vem constrangendo, extrapolando e usando de excesso quanto aos limites de suas competências. Causado um mal-estar social.
Em contraponto, é perceptível que quando uma autoridade falha compromete todo o organismo, gerando um clima de incerta e insegurança jurídica. O que classificamos como o império da injusta contra inocentes e os desamparados sociais.
Tais autoridades que foram constituídas para defendem o que é justo e perfeito, apenas são geradoras do império das injustiças, levam toda uma nação a ter ações desmedidas, parciais, preconceituosas, autoritárias, corruptas e fraudulentas. Criando uma sociedade doente e sem rumo.
A grande verdade está exposta pelo grande Mestre quando mencionou o joio e o trigo no campo da vida. Em nossos dias, essa verdade é cristalina quando acompanhamos as narrativas mundiais e locais, onde o sofismo da mentira impera e vem em pacotes belíssimos produzidos pelo sistema dominante e guiado por parceiros que recebem caminhões de dinheiro para enganar o povo.
A inversão de valores não é mais novidade, pois agora fazem as claras, durante o dia. Tornando o mal em bem e o bem em mal. Porém, olhos atentos e ouvidos obedientes às leis eternas já compreenderam que o mal desfaçado de bem vem assumindo as diretrizes do mundo.
A inversão de valores atingiu todos os campos da vida, destruindo a moral e a ética, que parece coisa do passado. E os que foram indicados ou aprovados para defender o bem comum e usar a constituição com base de uma sociedade sadia, são os primeiros a violar a integridade das leis em benefício próprio ou de amigos.
Aqueles que olhávamos com olhar de admiração, as autoridades constitucionais, nos fazem sentir abandonados, pois eles fogem de suas competências e funções, abusam da vontade do povo usando de autoritarismo, geram insegurança social e vivem como reis onde o povo vive na mais completa miséria e abandono. E assim, a estabilidade da ordem social, está na banca rota e eles, imperadores, ignoram o risco, apenas pela vaidade e pela ganância.
Há um sentimento de impotência diante de tamanhas injustiças práticas por aqueles que deveriam serem o guardião maiores das leis. O sentimento que fica gravado no peito, é o da insegurança e da incerteza, pois até o passado é revisto, (decisão transitada e julgada).
É lamentável aonde chegamos, pois, em nome do orgulho, da vaidade e do poder temporal. Homens cultos, bem-preparados, estão acenado para a prática da injustiça, como quem corre para cair num abismo. E pior, o desequilíbrio entre o direito e o poder são diretamente responsáveis pelo caos social, pela insegurança, pela falta de plano concreto para a saúde, pelo desmantelo da educação e pela miséria social.
Portanto, quanto a injustiça, quem melhor analisou foi o filósofo grego Pitágoras, quando declarou: “Anima-te por teres que suportar as injustiças, pois a verdadeira desgraça consiste em cometê-las”.
Muita Paz, Luz e Justiça a todos!
Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo
“aprendam a fazer o bem! Busquem a justiça, acabem com a opressão. Lutem pelos direitos do órfão, defendam a causa da viúva”. (Isaías 1:17)