China retalia EUA com tarifa de 125% a partir de hoje

China aumentou as tarifas sobre produtos americanos para 125%.

Esse é mais um ponto na escalada da guerra comercial com os Estados Unidos após o anúncio de tarifas globais feito por Donald Trump na semana passada.

Após o anúncio, o dólar atingiu seu valor mais baixo em três anos nesta sexta-feira (11/4), em relação a uma cesta de moedas de seus principais parceiros comerciais, incluindo euro, iene, libra esterlina, dólar canadense, coroa sueca e franco suíço.

Enquanto isso, o presidente americano Donald Trump publicou em sua rede social Truth Social que os EUA estão “se saindo muito bem em nossa política tarifária”.

De acordo com as novas regras anunciadas pelo presidente americano, o governo chinês enfrenta uma taxa de 145% sobre alguns dos produtos importados pelos EUA.

O presidente Xi Jinping pediu que a União Europeia se junte a Pequim na oposição à “intimidação” dos EUA.

Ele também afirmou que “não há vencedores em uma guerra tarifária“.

Apesar disso, Trump afirma que ainda espera fechar um acordo com Pequim.

Segundo ele, é possível chegar “a um acordo muito bom para ambos os países”.

Enquanto esses fatos se desenrolam, o ouro atingiu uma máxima histórica — um sinal de que os investidores migram para ativos de refúgio mais seguros.

Anteriormente, Trump anunciou uma “pausa” de 90 dias na aplicação de tarifas extras aos países que não retaliaram sua nova política de comércio.

A pausa significa que uma tarifa “universal de 10%” será aplicada a todos os países, exceto a China, disse a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt.

Até o momento, a Rússia também não sofreu aumento de tarifas pelos EUA. O país já se encontra sob sanções econômicas severas, mas ainda mantém um comércio em menor escala com os americanos.

O Brasil, taxado em 10% por Trump e que não anunciou retaliações, fica como está.

Com informações BBC

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