Wilson Bezerra de Moura – DESAFIOS AS INTEMPERIES DA VIDA

Diz o velho provérbio que de hora em hora Deus melhora isto é verídico e a confirmação inconteste a partir do momento em que temos consciência disso, até porque os fatos relatados pela história são patentes.

Folhando ás paginas do passado nos deparamos com um registro na edição de O Mossoroense de janeiro de 1981, sobre uma entidade que foi criada pelos idos de 1942, na França em decorrência do grande número de mutilados da II Guerra mundial, chamada essa entidade de fraternidade Cristã de Doentes e Deficientes Físicos também conhecidos pela Sigla FCD, com sede internacional na Suíça. No inicio da fundação desse órgão esse trabalho teve a coordenação em outros continentes, do senhor Luiz Itamar Jalnes, respondendo pela entidade na América Latina.

Nos primeiros momentos da expansão do grande feito, no Brasil se deu no ano de 1972, tornando-se oficializada três anos depois, enquanto isso o processo de prestação de serviços teve a coordenação de Messias Tavares a quem coube abrangência de atuação nas principais capitais brasileiras, havendo um centro gaúcho dirigido por Eliane Gonçalves de Araújo, com sede na Faculdade Católica de Medicina naquela cidade gaúcha. A tradição histórica do movimento em defesa e ajuda aos deficientes físicos, era de caráter cristã com acesso a todos os tipos de deficientes sem distinção de credo, cor ou corrente politico partidário. O fim específico da entidade era bem patente: assistir a todos necessitados portadores de deficiência orienta-lo, assisti-los, prestar orientação para a vida, acima de tudo dar apoio espiritualmente.

Com o passar do tempo os ideais e propósitos da entidade foram atingindo seu objetivo, a igualdade entre os humanos nas diferentes áreas da sociedade, o povo aos poucos foi tomando consciência de que não havia distinção entre normais e anormais, todos eram iguais nas condições de vida. O deficiente físico nos atuais dias tem conquistado acessibilidade social, politica, econômica, na conformidade de suas condições no mercado de trabalho, no ensino do primário ao universitário, prova contundente de que a igualdade é um direito natural que jamais descaracteriza qualquer tipo de deficiente.

As dificuldades ocorridas pela discriminação existente foram superadas enquanto na atualidade o poder da predominância espiritual sobreponha preconceitos. Cada deficiente no caminho da prosperidade, caminhando como irmãos em defesa de um ideal a igualde.

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