Marcos Bersam – Quando o céu te ajuda!
Marcos Bersam – Quando o céu te ajuda!
Psicologia do Amor
Certa noite, aquele garoto conversava com sua mãe de forma casual. De repente, o assunto passou a ser as estrelas e as constelações que, naquela noite, estavam evidenciadas no céu de brigadeiro. A mãe, naquela oportunidade, resolveu falar um pouco mais sobre os astros. A certa altura da prosa, ela lhe disse que a noite era a melhor forma de observar o passado. O espirito inquieto do garoto, o fez indagar:
– Como assim?
A mãe, naquela altura, encheu-se de confiança e começou a explicar ao garoto que o céu era um museu astronômico, ou seja, a luminosidade das estrelas, por vezes, era apenas o brilho que estava acabando de chegar de uma viagem até nós. Não obstante, a luz que vemos hoje, pode não passar de uma digital luminosa da estrela que já morreu há muito tempo.
De repente, a mãe lhe disse, com toda ênfase, que muitas estrelas já haviam morrido. O garoto sobressaltado perguntou:
– Mas estrelas morrem?
– Claro! Assegurou a mãe.
A mãe disse que tudo tem um tempo no universo; algumas coisas duram mais e outras menos tempo. Afinal, até o sol, uma estrela de quinta grandeza, tem daqui a bilhões de anos, tempo de apagar.
Aquela mulher tinha uma inteligência emocional fora da média; queria começar a preparar o garoto para comunicar o divórcio que estava se avizinhando. O garoto quis saber se a estrela sentia dor quando começava a morrer. A mãe deixou a sua intuição responder, pois sua galáxia interior estava um furdunço.
– Então! Acredito que a dor não é por causa da morte, mas tão somente pelo que se sabe fazer na engrenagem cósmica. Por exemplo, a estrela só sabe brilhar e nortear os viajantes que se encontram perdidos.
Sem compromisso com a veracidade das informações, aquela mãe deixava sua intuição falar alto. A estrela morre, porém, deixa rastros de luz através de labirintos interplanetários e alamedas celestes.
O menino percebeu que mãe começava a se emocionar e logo perguntou:
– Algo dentro de você morreu mamãe? É você e o papai, não é?
A mãe balançou a cabeça consentindo na indagação, sem precisar falar mais qualquer coisa. O garoto percebeu a situação embaraçosa e lhe disse:
– O amor de vocês não brilha mais, certo? A estrela morreu, não é? E eu sou a luz e o brilho da estrela, por isso, você ainda está de pé e confiante e conseguindo caminhar. O amor deixa rastros e fachos de luz que não se apagam com a morte da estrela. O brilho e a luminosidade são equivalentes à força do amor. A luz e o amor não podem ser confinados em nenhum porão da galáxia das emoções. O seu amor por mim continua intenso apesar do sepultamento da estrela-o casamento.
O garoto procurou a mão de sua mãe e em um gesto de cumplicidade irrestrito, tendo por testemunha todas as estrelas, reafirmaram seus votos de lealdade com a luz do amor.
Marcos Bersam
Psicólogo Clínico
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