Usina Solar da Ufersa é premiada por inovação no Setor Público
Durante abertura da terceira edição da Semana de Inovação em Gestão Pública, que aconteceu na última segunda-feira, a Escola Nacional de Administração Pública (ENAP) e o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP) premiaram a Universidade Federal Rural do Semi-Árido (Ufersa) em reconhecimento ao Programa de Eficiência Energética: Uso de Painéis Solares.
Ao todo, 15 iniciativas foram contempladas no 21º Concurso Inovação no Setor Público. A Ufersa foi uma das cinco instituições premiadas na categoria Processos Organizacionais no Poder Executivo Federal.
O administrador Júlio César Rodrigues de Sousa, Pró-Reitor Adjunto de Assuntos Estudantis (PROAE), representou a Ufersa na solenidade e recebeu a premiação das mãos do embaixador da Colômbia no Brasil, senhor Alejandro Borda.
![](https://assecom.ufersa.edu.br/wp-content/uploads/sites/24/2017/10/Abertura-da-3%C2%AA-Semana-de-Inova%C3%A7%C3%A3o-e-Cerim%C3%B4nia-de-premia%C3%A7%C3%A3o-do-21%C2%BA-Concurso-Inova%C3%A7%C3%A3o_2-e1508266122873.jpg)
A Usina Solar da Ufersa foi adquirida com recursos do Projeto Desafio Sustentabilidade, uma competição promovida em 2014 pelo Ministério da Educação – MEC entre todas as universidades federais do País. A Ufersa ficou em segundo lugar e, com o prêmio de R$ 1 milhão, investiu em projetos voltados à eficiência do gasto com energia elétrica.
Inaugurada em janeiro deste ano, a Usina dispõe de 580 painéis instalados numa área de 933 metros quadrados, no Lado Leste, do Campus Sede, em Mossoró. São cerca de 20 mil quilowatts hora gerados a cada mês, o que equivale a até 7% do consumo da instituição em Mossoró. Nas contas, isso representa uma economia média de R$ 7 mil por mês no custeio da universidade. O impacto positivo no meio ambiente, no entanto, é muito maior com a estimativa de 1,5 tonelada de CO2 a menos na atmosfera.
No encerramento da solenidade de premiação, o presidente da ENAP, Francisco Gaetani, ressaltou o esforço das instituições na busca por inovação e transformações. “No mundo em que vivemos hoje, crescimento depende fundamentalmente de produtividade e o ganho de produtividade depende de inovação”, disse ele, complementando ainda que “o Brasil é capaz de coisas extraordinárias, mas ainda tem cometido alguns erros. Aprendemos mais com as crises do que com a abundância, então devemos utilizar esse momento para irmos adiante. Temos um longo caminho pela frente”, concluiu.