Aduern aponta falhas estruturais para o retorno das atividades presenciais

De acordo com o Diretoria da Aduern, os problemas são estruturais e colocam em risco os alunos e professores da instituição

A Diretoria da Aduern, representada pelo Presidente Neto Vale, pelo diretor Gautier Falconieri e pela diretora Otília Neta, visitou o Campus Central da universidade na última sexta-feira (11) buscando conversar com associados e associadas e observar em que condições as aulas presenciais seriam retomadas hoje (14).

Para a Aduern duas questões são fundamentais para o retorno às aulas presenciais, em especial após dois anos de paralisação na universidade: a primeira é a garantia do distanciamento social e da segurança sanitária, para que professores, técnicos e estudantes, possam voltar às salas sem risco de contaminação pela covid-19; A segunda se dá em relação às condições estruturais oferecidas pela universidade depois longo período fechada. Não é novidade alguma que a UERN enfrenta severa defasagem estrutural e precarização em suas condições de trabalho e ensino.

Após passagem por diversas salas de aula, departamentos e faculdades, a Diretoria constatou uma série de problemas que podem tornar o retorno presencial uma experiência não tão agradável quanto poderia ser.

De acordo com o presidente da ADUERN, Neto Vale, o sindicato tem compreensão que muitas destas demandas são históricas na universidade e se arrastam há muitas gestões. O dirigente, porém, destaca a importância de que a cobrança permaneça sendo feita continuamente. Para ele, o papel do sindicato é sempre alertar sobre condições de trabalho deficitárias e que comprometam a dignidade dos servidores e servidoras.

“Fomos ao Campus fazer uma visita rotineira, pensando o retorno das aulas presenciais e acabamos observando uma série de problemas antigos me novos na estrutura da UERN. Isso nos preocupa e faz ligar o sinal de alerta. Durante a pandemia tivemos várias reuniões com a administração onde foi pautada a situação estrutural da universidade, as medidas sanitárias. Não é de hoje que isso nos deixa atentos”, afirmou Neto.

No que se refere à biossegurança e o combate à propagação da Covid-19, duas situações chamaram bastante atenção: cada bloco da UERN recebeu apenas um dispenser com álcool em gel, o que certamente será insuficiente para a demanda de estudantes, técnicos, professores e transeuntes na universidade.

Outro ponto preocupante são as normas de distanciamento social. Em várias salas a organização das cadeiras não garante uma distância mínima entre os estudantes e a situação se complica, pois, muitas turmas possuem 40 ou mais alunos, o que impede uma separação entre as cadeiras.

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