ANÁLISE: ” BRASIL EM PERIGO: LUZ VERMELHA ACESA”

 

Ney Lopes

Foi acesa a luz vermelha da economia brasileira.

A cada dia que passa, o sentimento de que o Brasil está se descolando do resto do mundo – da pior forma possível – vai crescendo entre os empresários e no mercado financeiro.

A bolsa brasileira tem o pior resultado até agora em 2024 dentre as 15 maiores economias do mundo.

O problema é grave e necessita de reparo imediato.

Apesar do País ter um dos maiores juros reais do mundo, o dólar chegou ao patamar de R$ 5,40 esta semana, nossa Bolsa tem a pior performance entre seus pares, e a meta de superávit fiscal para este ano foi adiada.

O País não tem poupança interna para bancar os investimentos necessários.

Fora grandes empresas e fundos que estão aqui para o longuíssimo prazo, o Brasil hoje não atrai investimentos.

O maior adversário do governo Lula é o próprio presidente, que não se contentou em ter voltado triunfalmente ao poder.

Ele assume o comando da economia e o desastre se instala, com gastos exorbitantes.

As nossas empresas e nossa moeda estão depreciadas, mantendo o juro nas alturas.

O arcabouço fiscal fracassou pelo desprezo do Presidente, que afasta as opiniões de grupos moderados, que o apoiaram na eleição.

Lula está alimentando a polarização e mantendo o País numa permanente queda de braço.

Lula não acredita em equilíbrio fiscal e isso destrói a credibilidade da equipe econômica.

Haddad é um bom ministro, mas quem manda é o presidente, que ultimamente não o apoia.

Tudo isso acontece pelo “populismo” do presidente, em véspera de eleição municipal.

Há também uma parcela de culpa da classe política.

Os membros do Congressos, quando pressionam a qualquer custo liberação de verbas, agem com irresponsabilidade e realmente colocam o governo numa posição sem alternativa.

2026 vem aí.

Tudo parece crer, que o discurso confiável será aquele que pregue uma reconstrução nacional, com base em regras e princípios estáveis.

O governador Ronaldo Caiado, de Goiás, mostra eficiência e competência, sobretudo na condução do nosso agronegócio.

É um nome hoje favorito!

 

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