Ao guiar disputa na Câmara, Lula busca articulação sem crise em 2025

Ao se movimentar para influenciar a disputa pelo comando da Câmara, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva agiu com o objetivo de assegurar uma articulação política forte na segunda metade do mandato.

Lula, de acordo com relatos de pessoas próximas, está decidido a evitar um cenário como o que se desenhou nos últimos dois anos, com atritos constantes entre o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha, e o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

 

Publicamente, o presidente disse que não iria interferir no processo de sucessão na Câmara. Na prática, o plano para guiar o processo vem sendo concebido há vários meses.

 

Nas conversas que manteve com Lira sobre o tema, Lula já havia sinalizado a disposição de trabalhar por um nome de consenso. Mas colocou a condição de que a alternativa trazida à mesa assegurasse uma boa relação com o governo partir do ano que vem.

 

Líderes diretamente envolvidos nas negociações já enxergam esse cenário como definido em torno da recém-lançada candidatura de Hugo Motta (Republicanos-PB), que levou a vaga de candidato após a decisão do presidente do mesmo partido, Marcos Pereira (SP), de abandonar a disputa

 

 

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