Aquecimento de Oceano Atlântico é principal motivo para aumento de raios no RN

Somente no primeiro trimestre de 2024, foram registrados 71.601 raios no território potiguar, número que significou um aumento de 7,21% em comparação com o mesmo período do ano passado, de acordo com o levantamento da distribuidora Neoenergia Cosern. O aquecimento do Oceano Atlântico, que banha o RN, é um dos principais motivos para crescimento de queda de raios no estado, isso porque o fator influencia diretamente na formação de nuvens cumulonimbus, associadas a tempestades com raios, segundo diz o meteorologista da Empresa de Pesquisa Agropecuária do RN (Emparn), Gilmar Bistrot.

do Reanalyzer Climático da Universidade do Maine, nos Estados Unidos, as temperaturas globais dos oceanos batem recordes diários desde março do ano passado, situação que deixa as tempestades ainda mais intensas no mundo todo.

 

O fenômeno do aumento de raios provoca, ainda, danos ao sistema elétrico de todo o estado. A alta nas ocorrências desde o início de janeiro até o fim de março causou danos em 155 transformadores distribuídos nas regiões potiguares, de acordo com os dados da Neoenergia Cosern. A distribuidora informou ao Agora RN que todos os transformadores danificados foram substituídos e novos equipamentos foram instalados com o conjunto de para-raios acoplados com o objetivo de evitar danos por descargas atmosféricas na rede elétrica.

“Todas as 78 Subestações Elétricas fixas espalhadas pelo Rio Grande do Norte e mais de 130 Linhas de Transmissão são projetadas para serem protegidas de descargas atmosféricas e, além disso, a distribuidora instala novos para-raios conforme necessidade ao longo do ano”, disse a distribuidora, por meio da assessoria de imprensa.

 

Distribuidora orienta para casos de chuvas com raios no RN

A Neoenergia Cosern pontuou, ainda, algumas orientações para casos de chuvas e tempestades com raios no estado. Entre elas, buscar abrigo logo ao notar nuvens carregadas ou ouvir trovões, não utilizar equipamentos elétricos ligados à rede elétrica, não se abrigar debaixo de varandas, barracos e celeiros, não caminhar em áreas descampadas e não permanecer em rodovias, ruas ou estradas.

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