Universo

Geraldo Maia do Nascimento – Sertão, velho Sertão nordestino

Antes da chegada do colonizador as terras já eram ocupadas pelas tribos indígenas Janduís e Paiacus. Mas na passagem devastadora dos povoadores dos Sertões, os primitivos habitantes foram sendo escravizados, massacrados e expulsos de suas…

Clauder Arcanjo – João Helder, o melhor de nós

Lá em casa, somos cinco: Dedé (única irmã) e quatro marmanjos: Baía, eu, Tito e ele. Quem é ele?!... O nosso irmão caçula, caro leitor. De batismo e de cartório, João Helder Alves Arcanjo. Quando criança, o querido Cambão. Jovem,…

Clauder Arcanjo – RELÓGIO DO TEMPO

Relógio do tempo Para Zenaide de Almeida Costa (In memoriam) O raio de sol na varanda. No coqueiro, de frente a casa, o trinado do sanhaço. De repente, uma nesga de luz fia o ar de Recife e depõe um brilho loução sobre o relógio de pé.…

Wilson Bezerra de Moura – CHÃO ABRIU E PILÃO AFUNDOU

Existiu em Mossoró um jornal chamado O NORDESTE, cujo editor e diretor era o jornalista Jose Martins de Vasconcelos, pessoa bastante identificado com a sociedade cultural da cidade. Foi então em sua edição de 30 de novembro de 1929, que…

Wilson Bezerra de Moura – SITIO LAGOA CERCADA

O plano foi frustrado, dizia Lauro da Escóssia ao se reportar em 1981, em seus assentamentos no jornal O Mossoroense, sobre o passado do banditismo no sertão, os bandido cangaceiro Massilon Benevides ao tempo em que este dominava o sertão…

Clauder Arcanjo – COLÓQUIO COM MICA

Abro as correspondências e encontro-me com uma nótula de Miriam Carrilho, potiguar radicada na Veneza Brasileira: Clauder, amigo querido, como bem dizia Millôr Fernandes: “Livre pensar é só pensar”. Isso, uma ideia puxa a outra. Bom fim…

Wilson Bezerra de Moura – DONA NANINHA PEREIRA

É nobre e admirável executar uma tarefa quando esta é essencialmente importante à sociedade, claro, sem desmerecer qualquer outra que seja exercida como profissão reconhecida valiosa para a coletividade. Numa sociedade organização qualquer…

Clauder Arcanjo – CARTA DE NANTES

Num dia não tão azul, após uma noite abrigada no tom cinza, acordo com uma sentença de Sertillanges a espicaçar o meu cocuruto: “Os guisos da publicidade só tentam os espíritos fúteis”. Sento à escrivaninha, e dou de cara com uma missiva…