Universo

O alienígena (Parte V)

Clauder Arcanjo* Os companheiros do medo, de René Magritte. Uma semana sem notícias. No céu de Licânia, apenas o voejar agourento das corujas. De vez em quando, a paz (se é que se pode intitular de paz…

O ALIENÍGENA (PARTE IV)

Clauder Arcanjo* The Blue Room, de Picasso. Robertão Social, dias depois, prendeu um garoto. O pobre rapazola estava em descarga onanista, mas Robertão atribuiu tal hábito a quem veio de Marte. — Os marcianos procriam…

O alienígena (Parte III)

Clauder Arcanjo* O Império das Luzes, de René Magritte. A prefeitura, com sede provisória no Serrote da Rola, enviou Gazumba, disfarçado de ninja, para a cidade de Sobral, a fim de solicitar reforço no combate à assombração…

O ALIENÍGENA (PARTE II)

Clauder Arcanjo* Alegoria com Vênus e Cupido, de Agnolo Bronzino. Uma semana depois da fuga de Companheiro Acácio e de seu fiel assistente, o jovem Federardo, Licânia ainda se encontrava imersa numa nuvem cinza e indecifrável. Mas,…

O ALIENÍGENA

Clauder Arcanjo* Menina com Máscara da Morte (Niña con Máscara de Calavera), de Frida Kahlo. — Alguns juram, mas nunca creia em juras de licanienses, que a primeira aparição (ou seria o primeiro sinal?) se deu numa…

O MASCATE

Clauder Arcanjo* (Pintura “O Mascate”, de Firmino Monteiro.) Chegou como se viesse de um lugar onde o riso se perdera. Na face, a boca marcada pelo silêncio e os olhos enviesados pelo espanto. Quando pôs os pés na pedra do…

Visita a Licânia

Clauder Arcanjo* (Brasão de Santana do Acaraú/CE.) Volto à minha província e sinto-me estranho na cidade natal.  Mudei eu, ou mudaste tu, querida Licânia? Penso que nós dois. Sim, mudei eu por ter ganhado o mundo e perdido…

MAIS UM ANO

Clauder Arcanjo* (Pintura “A Natividade Mística”, de Sandro Botticelli.) Para Ciro de Moraes Rego (in memoriam)           O poema “Antigo lugar”, de Ciro de Morais Rego, me resgata da pasmaceira da…

E ASSIM…

Clauder Arcanjo* (Pintura “Duas Amigas”, de Ernesto De Fiori) Para Enéas Athanázio E assim o dia se despediu de mim sem muito avisar, de uma forma discreta, quase disfarçada. Quando procurei pelo sol, a…

UMA VELA PARA DALTON

Uma vela para Dalton Clauder Arcanjo* Para Dalton Trevisan (in memoriam) Caminhava lento. Os passos pequenos não representavam a grandeza de suas asas. “Vampiro de Curitiba”, assacavam-lhe. De repente, já…