CDL Mossoró se mostra contrária à cobrança do passaporte vacina nas lojas do shopping

A entidade informa que a cobrança deve se limitar aos ambientes do cinema e da praça de alimentação

A Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) de Mossoró emitiu um comunicado oficial, informando não considerar a cobrança do passaporte de vacina em lojas da cidade, especialmente as do shopping, como medida eficaz para o combate à pandemia.

A entidade afirma que entende a importância da adoção de medidas eficazes para combater o vírus, mas aponta que nem todos os locais exigem a necessidade do passaporte vacinal. De acordo com a nota, a entidade defende que o cartão de vacina seja cobrado em ambientes com maior risco de contágio, como a praça de alimentação e o cinema.

“Diante do contexto atual, entendemos que a exigência do passaporte vacinal em toda a área de shopping centers, por exemplo, não é a medida mais eficaz de contenção ao coronavírus. A CDL Mossoró sugere que essa exigência ocorra, em shopping centers, apenas nas praças de alimentação e cinemas, ambientes mais propícios ao contágio”, informou a nota enviada à imprensa.

Na nota, a entidade informou que defende a adoção de estratégias como a testagem em massa da população, isolamento dos pacientes que apresentarem resultado para a Covid-19, a intensificação da vacinação, com busca ativa daqueles que ainda não receberam o imunizante ou estão com alguma dose em atraso, e o rigoroso cumprimento do protocolo de biossegurança, com uso de máscara, distanciamento social e utilização do álcool 70%.

“A CDL Mossoró entende que o momento atual da pandemia exige a adoção de medidas que busquem conter a rápida disseminação do novo coronavírus entre a população. A entidade sempre se mostrou favorável à vacinação, integrando, inclusive, o movimento ‘Unidos pela Vacina’ e viabilizando, junto a outras instituições públicas e privadas, a abertura de um centro de vacinação no segundo maior município do Rio Grande do Norte.”, informa.

A CDL Mossoró também informou que está atenta aos decretos publicados pelo Governo do Estado, e que está em constante comunicação com sua assessoria jurídica para analisar todas as particularidades e prováveis decisões que podem afetar diretamente o comércio sem uma justificativa plausível.

“Estamos buscando o diálogo com os governos, no sentido de encontrar a melhor maneira de controlar o avanço dessa nova onda da Covid-19, sem sacrificar ainda mais os empresários, mas acima de tudo preservando vidas”, conclui a nota.

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