Dólar engata 4ª alta seguida e fecha a R$ 4,93, com juros dos EUA no radar; Ibovespa cai

 

Dólar engata 4ª alta seguida e fecha a R$ 4,93, com juros dos EUA no radar; Ibovespa cai

A moeda norte-americana teve um leve avanço de 0,02%, cotada a R$ 4,9306. Já o principal índice de ações da bolsa de valores brasileira opera em queda na última hora do pregão.

Por g1

 

18/01/2024 09h16 Atualizado há 34 minutos

 

Dólar opera em baixa — Foto: Karolina Grabowska

Dólar opera em baixa — Foto: Karolina Grabowska

 

 

O dólar encerrou a sessão desta quinta-feira (18) em alta, após ter passado parte da manhã em território negativo. A sessão foi mais uma vez marcada pelas incertezas em relação ao rumo dos juros nos Estados Unidos.

 

Indicadores norte-americanos e dados decepcionantes da economia chines também estiveram sob os holofotes.

 

Já o Ibovespa, principal índice acionário da bolsa de valores brasileira, a B3, opera em baixa na última hora do pregão.

 

Veja abaixo o resumo dos mercados.

 

Dólar

Ao final da sessão, o dólar encerou com um leve avanço de 0,02%, cotado a R$ 4,9306, na 4ª alta consecutiva. Veja mais cotações.

 

Com o resultado, acumulou:

 

alta de 1,52% na semana;

e ganhos de 1,61% no mês e no ano.

No dia anterior, a moeda norte-americana subiu 0,09%, cotada a R$ 4,9296.

Ibovespa

Já o Ibovespa operava em queda na última hora do pregão.

 

Na véspera, o índice teve baixa de 0,60%, aos 128.524 pontos, no menor patamar em mais de um mês.

 

Com o resultado, acumulou:

 

recuo de 1,88% na semana;

quedas de 4,22% no mês e no ano.

O que está mexendo com os mercados?

Em um dia de agenda econômica mais fraca no Brasil, os investidores mais uma vez voltaram as atenções para os Estados Unidos, de olho em dados norte-americanos e em eventuais sinais sobre o futuro dos juros do país.

 

Entre os indicadores, o Departamento do Comércio dos Estados Unidos informou pela manhã que as vendas no varejo aumentaram 0,6% em dezembro, após elevação de 0,3% em novembro. Economistas consultados pela agência de notícias Reuters previam alta de 0,4%.

 

Já o Federal Reserve (Fed, o banco central dos EUA) informou que a produção industrial aumentou 0,1% em dezembro, após alta de 0,2% em novembro.

 

Os números reforçaram a perspectiva de que o mercado de trabalho da maior economia do mundo segue aquecido — o que pode sinalizar que a queda nas taxas de juros norte-americanas podem demorar um pouco mais do que o previsto para acontecer.

 

Nesse sentido, falas de dirigentes do Fed continuaram na mira dos mercados. Nesta quinta-feira, o presidente do Fed de Atlanta, Raphael Bostic, afirmou que está aberto a reduzir as taxas de juros dos Estados Unidos mais cedo do que havia previsto, caso haja evidências “convincentes” nos próximos meses de que a inflação está caindo mais rapidamente do que o esperado.

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