Falta de segurança em UBS preocupa Sindiserpum

O sindicato cita que essa falta de segurança atinge outros equipamentos da assistência básica

Os constantes assaltos nas Unidades Básicas de Saúde (UBSs) de Mossoró está preocupando o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum), que emitiu uma nota oficial questionando quando a gestão vai atuar em prol do servidores da cidade, proporcionando segurança e melhor qualidade aos ambientes de trabalho.

“O que a gestão do prefeito Allyson Bezerra está esperando acontecer dentro das UBSs, escolas, UEIs CRAS, CAPs UPAs e demais equipamentos municipais para providenciar segurança aos servidores públicos municipais durante seu expediente e à população quando vai em busca da saúde, da educação e da Assistência Social no município de Mossoró?”, questionou o sindicato.

Eliete Vieira, presidente do Sindiserpum, citou o ocorrido na UBS do bairro Abolição II como exemplo da situação caótica que vive as unidades da assistência básica. “A UBS do bairro Abolição II foi assaltada duas vezes e arrombada no dia seguinte ao último assalto. Uma demonstração nítida de que o servidor público e a população estão entregues à violência que assola a cidade e a Prefeitura de Mossoró fecha os olhos para o problema”.

O sindicato aponta ainda que este caso é o mais recente e que vários equipamentos do município têm sofrido com constantes casos de roubos, furtos e arrombamentos. Eliete Vieira informou que a ronda periódica, tem demonstrado que não surte o efeito esperado.

“É pauta constante do Sindiserpum a cobrança por segurança nos locais de trabalho. É luta incessante e que não deixaremos de defender um serviço público decente e seguro para o servidor e para quem necessita dele”, informa a sindicalista.

“Esperamos que não seja necessário acontecer uma tragédia para que a gestão municipal tome consciência da necessidade de resguardar os seus servidores e também aos que buscam o serviço público, já fragilizados em busca de um socorro à saúde e sendo vitimados pela falta de segurança”, conclui.

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