GRATIDÃO E INGRATIDÃO– Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo
GRATIDÃO E INGRATIDÃO - Coluna da Semana – alfredo.ricardo@hotmail.com
PENSAMENTO – A certeza
“Há alguém que diz que o céu é um sonho, ele não existe jamais. Porém, quando oro sinto uma presença a mim, envolver e a dizer: estou aqui.” (Escritor: Ricardo Alfredo)
GRATIDÃO E INGRATIDÃO
No mundo tão caótico, as pessoas dia a dia vão ficando mais isoladas e sozinhas. Chegamos num ponto que os princípios básicos, que nos tornou humanos, forma esquecido, abandonados. E o império do ego tornou as pessoas insensíveis.
A gratidão, é sinônimo de grande força interior, como a força moral, força ética e a força espiritual. Porém, com as duras lutas da vida surgem pessoas que são ingratas por opção. Mesmo que elas recebam o melhor que o mundo pode dar, continua murmurando e reclamando de tudo.
A compaixão e a gratidão incidem no reconhecimento de alguém que recebeu ou praticou uma boa ação em favor de outra. Essa sensação de dívida, e de querer muito agradecer a outra pessoa por algum bem que ela fez.
O Eterno em sua sabedoria nos ensina que não devemos esperar qualquer reconhecimento por parte de algumas pessoas, em relação aos seus atos de generosidade. Ele nos mostra que o bastante é Ele vê.
Algumas vezes ficamos remoendo a falta de generosidade e reconhecimento por parte de quem nunca é capaz de ser grato. A verdade é que há gente nunca aprendeu a valorizar nada.
A lição que o eterno nos dar é fazer as coisas sem esperar reconhecimento ou gratidão. Pois, quando o eterno está no centro das coisas, ele mesmo reconhece e recompensa em segredo.
Já o sentimento de ingratidão é pesado e sufocante, e isso nos impedi de crescer como pessoa humana e espiritual. Mesmo que você esteja com este sentimento dentro de si, não esquece que hoje é o tempo para corrigir e passar a agir com gratidão.
Hoje é dia de fazer com que seu olhar seja generoso e capaz de perceber o quanto a vida é boa e pode ser feliz.
Portanto, é fundamental aprendemos a ser gratos e cheios de bondade, pois, a nossa luta é contra nossa natureza que é ingrata. Então, precisamos compreender que gratidão é: ver, lembrar e falar. Enquanto a ingratidão é: cega, esquecida e muda.
INFORMES ACJUS – LANÇAMENTO DO LIVRO DE AFRÂNIO
ACJUS AGREGA ENTIDADES EM HOMENAGEM AO REVERENDO PADRE FLÁVIO AUGUSTO FORTE MELO E REALIZA MEMORÁVEL EVENTO.
Com as participação dos acadêmicos José Wellington Barreto, Elder Heronildes da Silva, Zélia Macedo Heronildes, Francisco Péricles de Amorim, Josafá Inácio da Costa, Jerônimo Dix Sept Rosado Maia Sobrinho, Ludimilla Carvalho Serafim de Oliveira, Everkley Magno Freire Tavares, Zilene Conceição Cabral Freire de Medeiros, Charles Lamartine de Sousa Freitas, Francisco Canindé Maia, Antonio Marcos de Oliveira, Geraldo Maia do Nascimento, Joana Darc Fernandes Coelho, Vanda Maria Jacinto, Afrânio de Oliveira Leite e Raimundo Antonio de Souza Lopes, e com o apoio de mais 28 instituições, a ACJUS realizou ontem 04/04, dois projetos: O Memória Acadêmica Trajetórias em tributo ao Reverendo Padre Flávio Augusto Forte Melo, e o Mossoró Cidade do Livro e da Leitura com o lançamento do livro Caminhada de Santo Expedito, trabalho Literário-histórico de autoria do confrade Afrânio de Oliveira Leite.
Foram oradores da sessão, pela ordem: Afrânio de Oliveira Leite, Zilene Conceição Cabral Freire de Medeiros, Cicília Raquel Maia Leite, Charles Lamartine de Sousa Freitas e Flávio Augusto Forte Melo, que proferiram inesquecível orações, agradando e emocionado aos convidados presentes, dada a importância histórica do momento.
O Dispositivo ficou assim constituído: acadêmicos José Wellington Barreto, Zilene Conceição Cabral Freire de Medeiros, Charles Lamartine de Sousa Freitas, Afrânio de Oliveira Leite, Magnifica Reitora Cicília Raquel Maia Leite, Reverendo Padre Flávio Augusto Forte Melo, Pró-reitor Reverendo Padre Demétrio de Freitas Júnior, Vereador Dr. Cubano e a Vereadora Marleide Cunha.
Na assistência, tivemos os representantes das instituições parceiras, autoridades do Clero Mossoroense, familiares, amigos e membros da comissão de organização da Caminhada de Santo Expedito.
Ao Padre Flávio foram concedidas duas honrarias: Diploma de honra ao Mérito Cultural e Educacional Magnífica Reitora Maria Gomes de Oliveira e o Cultura e Cidadania, além de um material jornalístico produzido pela TCM CANAL 10 e lembranças da ACJUS, APAE, ROTARY, Charles Lamartine de Sousa Freitas e da Comissão de organização da Caminhada de Santo Expedito.
Já o confrade Afrânio de Oliveira Leite, foi homenageado com o recebimento dos Diplomas: Mossoró Cidade do Livro e da Leitura, Magnífica Reitora Maria Gomes de Oliveira e a Moção Cultural da Rede Sem Fronteira.
A cobertura jornalística do evento foi da TCM TELECOM, FM 105, TV CÂMARA, FM 95, Rádio Rural, Blog Carlos Santos, Blog Saulo Vale, Defato.com, Marilene Paiva, Lisboa Batista, Blog da Chris e dos próprios participantes. Fotos: Célio Duarte. Cerimonial: Bárbara Tavares. Secretaria: Acadêmico Everkley Magno Freire Tavares.
Próximo evento: 07/05 –18h30 – Posse do Dr. Manoel Mário de Oliveira – cadeira 36 – no auditório da OAB-Mossoró com celebração de aniversário de 91 anos do referido acadêmico. – José Wellington Barreto – Pela ACJUS
POEMA
Tinha um escriba delirante
que em torno gira o mundo
no seu entono profundo
se tornou um velho infante
julgou todos com desplante
tanto azuis quanto vermelhos
mas não viu o assemelho
dele com os que acometeu
e pela vida só escreveu
como um Narciso no espelho. “Velho Escriba” (Gabo Penaforte)
CONVITE AMOL
FERREIRO, FLANDREIRO, CUTELEIRO E ARMEIRO NO NORDESTE ANTIGO – Benedito Vasconcelos Mendes
O ferreiro foi um dos primeiros profissionais trazidos para o Brasil pelos colonizadores portugueses. No sertão nordestino, ele se destacava como um trabalhador versátil, responsável pela confecção de diversos utensílios e ferramentas em ferro, como machados, foices, roçadeiras, enxadas, picaretas, chibancas, serrotes, dobradiças, ferrolhos de porta, armadores de rede, chocalhos, ferros de marcar gado, estribos de sela, bridões para cavalo, panelas, tachos, facões, facas, espingardas e muitos outros objetos. Com o passar do tempo, os ferreiros sertanejos começaram a se especializar na produção de determinados itens, dando origem a outros profissionais no Sertão, como o flandreiro, o cuteleiro e o armeiro.
Os ferreiros antigos utilizavam como principais ferramentas a bigorna, o fole para atiçar o fogo durante o processo de forjamento do ferro, marretas e tenazes. Quando criança, morando em Sobral, eu nutria uma grande curiosidade pelo trabalho do ferreiro Boca Torta, que tinha uma tenda no mesmo quarteirão da casa de meus pais, no bairro Cruz das Almas, próximo onde hoje se localiza o Arco de Nossa Senhora de Fátima. O ferreiro Boca Torta proibia a entrada de crianças em sua tenda, mas eu ficava na porta, observando o fole potenciando o fogaréu, que soltava faíscas e iluminava o interior da tenda. Era fascinante ouvir as batidas cadenciadas da marreta na peça de ferro incandescente, presa ao tenaz, sobre a grande bigorna.
FLANDREIRO
O flandreiro é o artesão especializado em trabalhar com folhas de flandres, zinco, cobre, alumínio e outros metais na forma de chapa. Ele fabricava e consertava panelas, tachos, lamparinas, alguidares, bacias, papeiros, chaleiras e diversos outros utensílios. No passado, quando uma vasilha de ferro ou ágata furava o fundo, era comum recorrer ao flandreiro para substituir o fundo original da panela, bacia, penico e outros recipientes por um fundo de flandres, marchetado ou soldado com solda branca. Antigamente, muitos utensílios de cozinha eram feitos de flandres; com o tempo e a chegada de chapas de outros metais nas cidades sertanejas, começaram a ser utilizadas também folhas de zinco, cobre e alumínio. O flandres acabou substituindo muitos utensílios de barro feitos pelas louceiras sertanejas.
CUTELEIRO
O cuteleiro é o profissional que produz artesanalmente facas, punhais, cutelos e facões. No Nordeste, surgiu a famosa faca peixeira, especialmente a de 12 polegadas, que se tornou a principal arma branca sertaneja, embora também fosse utilizada como faca utilitária. Inicialmente, a peixeira nordestina era usada para cortar peixe, mas depois passou a ter uso geral. A faca de ponta nordestina (peixeira alongada e facão de mato) e o punhal alongado dos cangaceiros do Bando de Lampião são invenções dos cuteleiros sertanejos, utilizados tanto para defesa quanto para ataque. O cutelo para cortar carne e os facões, que servem para cortar mato, cana-de-açúcar e outras gramíneas, são peças de uso utilitário. Às vezes, os facões também eram utilizados por cangaceiros e volantes como armas brancas, para atacar inimigos.
ARMEIRO
No sertão nordestino, o armeiro é o artesão que fabrica ou conserta, de maneira artesanal, armas de fogo, como espingardas, garruchas, revólveres e pistolas. Além de fabricar, esse profissional também restaura, limpa e lubrifica diversos tipos de armas de fogo. A espingarda bate-bucha, amplamente utilizada no Nordeste, servia principalmente para caçar animais nativos da região, como tamanduás, caititus, queixadas, veados-catingueiros, pacas, cutias, emas, patos-selvagens, marrecas e muitos outros animais da caatinga. Era difícil encontrar uma casa no sertão que não tivesse uma espingarda bate-bucha. Como podemos observar, esses quatro tipos de artesãos prestaram serviços fundamentais às comunidades rurais do sertão semiárido nordestino.
EVENTO DA AMLC
Com o nosso vice-presidente Antônio Clóvis Vieira, participando em nome da ACJUS em evento da AMLC e Comissão Mossoroense do Folclore.
INFORMAÇÕES DA ACJUS
ACJUS – grupo formado por pessoas especiais. Ontem estivemos por duas horas sendo entrevistados na Rádio Difusora de Mossoró AM com a participação da minha filha assistente social Cecília Barreto. Divulgamos os nossos projetos Memória Acadêmica Trajetórias em homenagem ao Padre Flávio Augusto Forte Melo e o Mossoró Cidade do Livro com o lançamento do livro Caminhada de Santo Expedito, um trabalho feito com muito amor e muita fé pelo estimado confrade Afrânio de Oliveira Leite, um cidadão importante para a nossa instituição e para a coletividade Mossoroense. Agora é cada um fazer a sua parte. Mobilizar os familiares e amigos e comparecer nessa noite em que ACJUS e as congêneres estarão proporcionando a todos. A nossa história será lembrada por esses momentos. Façam um esforço no sentido de colocarmos um quórum nunca antes acontecido. Estamos no caminho certo. Precisamos do amor, da fé e da solidariedade nesses momentos.
FATOS E FOTOS HISTÓRICAS
Bom tempo
Gonzaga Chimbinho fazendo o uso da palavra – Registro de Alcivan Costa – 2000
Relembrando
Bom amigo
Dr. Milton Marques de Medeiros e Wilma de Farias – Registro de Alcivan Costa – 2009
Lançamento do livro
30/03/2016 – Noite de lançamento do livro de Vanda Jacinto: Loja Maçônica 24 de Junho.
VISITA A ACJUS
ACJUS – hoje pela manhã na residência do Dr. Manoel Mário de Oliveira, na companhia de dois amigos.
CONSTRUTORES DE UM POVO
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Dr. Elder e dona Zélia
Padre Sátiro Dantas, Irmã Ellen e Fafá Rosado – Registro de Cláudio Roberto – 2012
GRANDES IRMÃOS
Elder Heronildes
Milton Marques
Pedro Fernandes
Pe. Sátiro
FELIZ ANIVERSÁRIO
Estimado Gustavo Coelho,
Parabéns, amigo!
Como dirigente institucional da ACJUS, venho expressar os nossos votos de parabéns a você que é um cidadão que honra a nossa cidade e ao RN.
Aceite os nossos votos de muitos anos de vida com saúde, paz espiritual e felicidades sempre.
Um fraternal abraço!
AGENDA
TV CÂMERA – Memória Acadêmicas Trajetórias
ACJUS hoje gravamos entrevista no nosso Programa Memória Acadêmica Trajetórias, quando fomos entrevistados pelo confrade Ricardo Alfredo de Souza. O programa será exibido sábado dia 05/O4 no Canal 23.2 TCM TELECOM.
TV CÂMERA – Memória Acadêmica – Trajetórias.
Ricardo Alfredo vem apresentando uma programação especial com diversos vídeos no programa da TV Câmara de Mossoró no RN. É só assistir e verificar pelas redes sociais, principalmente no Youtube.
(https://www.youtube.com/channel/UCAT4ZyYVdnEDmSDhB2ePw1Q)
PESQUISADOR E ESCRITOR RICARDO ALFREDO
Leia e ore comigo O Salmo 22
Este salmo é um bramido cheio de angústias e súplicas ao Eterno. Nele, o salmista grita pelo socorro do Eterno e sua proteção contra seus inimigos.
Grande parte dos teólogos compreendem que este salmo é messiânico, visto que descreve o sofrimento do messias detalhadamente. Todavia, ele termina com um hino de adoração, louvor e esperança. Assim como é conhecido pelo salmo da cruz.
Há dois grandes ensinamentos neste salmo, são eles: 1- Deus é a única fonte de apoio; 2- A fé pode nos levar à vitória, mesmo quando tudo parece estar perdido.
De forma teológica este salmo possui duas subdivisões:
Primeira parta: Salmo 22:1-21).
1- Clamor de abandono e escárnio dos inimigos (Salmo 22:1-8).
2- Angústia e pedido por libertação (Salmo 22:9-21).
A segunda parte deste salmo destaca a vitória e o louvor do Justo (Salmo 22:22
Essa segunda parte também pode ser organizada em duas subdivisões:
3- Declaração de louvor a Deus e convite à adoração (Salmo 22:22-26).
4- Proclamação da soberania divina às nações (Salmo 22:27-31).
Salmo 22
1 Deus meu, Deus meu, por que me desamparaste? Por que te alongas do meu auxílio e das palavras do meu bramido?
2 Deus meu, eu clamo de dia, e tu não me ouves; de noite, e não tenho sossego.
3 Porém tu és santo, tu que habitas entre os louvores de Israel.
4 Em ti confiaram nossos pais; confiaram, e tu os livraste.
5 A ti clamaram e escaparam; em ti confiaram, e não foram confundidos.
6 Mas eu sou verme, e não homem, opróbrio dos homens e desprezado do povo.
7 Todos os que me veem zombam de mim, estendem os lábios e meneiam a cabeça, dizendo:
8 Confiou no Senhor, que o livre; livre-o, pois nele tem prazer.
9 Mas tu és o que me tiraste do ventre; fizeste-me confiar, estando aos seios de minha mãe.
10 Sobre ti fui lançado desde a madre; tu és o meu Deus desde o ventre de minha mãe.
11 Não te alongues de mim, pois a angústia está perto, e não há quem ajude.
12 Muitos touros me cercaram; fortes touros de Basã me rodearam.
13 Abriram contra mim suas bocas, como um leão que despedaça e que ruge.
14 Como água me derramei, e todos os meus ossos se desconjuntaram; o meu coração é como cera, derreteu-se no meio das minhas entranhas.
15 A minha força se secou como um caco, e a língua se me pega ao paladar; e me puseste no pó da morte.
16 Pois me rodearam cães; o ajuntamento de malfeitores me cercou, traspassaram-me as mãos e os pés.
17 Poderia contar todos os meus ossos; eles veem e me contemplam.
18 Repartem entre si as minhas vestes, e lançam sortes sobre a minha roupa.
19 Mas tu, Senhor, não te alongues de mim. Força minha, apressa-te em socorrer-me.
20 Livra a minha alma da espada, e a minha predileta da força do cão.
21 Salva-me da boca do leão; sim, ouviste-me, das pontas dos bois selvagens.
22 Então declararei o teu nome aos meus irmãos; louvar-te-ei no meio da congregação.
23 Vós, que temeis ao Senhor, louvai-o; todos vós, semente de Jacó, glorificai-o; e temei-o todos vós, semente de Israel.
24 Porque não desprezou nem abominou a aflição do aflito, nem escondeu dele o seu rosto; antes, quando ele clamou, o ouviu.
25 O meu louvor será de ti na grande congregação; pagarei os meus votos perante os que o temem.
26 Os mansos comerão e se fartarão; louvarão ao Senhor os que o buscam; o vosso coração viverá eternamente.
27 Todos os limites da terra se lembrarão, e se converterão ao Senhor; e todas as famílias das nações adorarão perante a tua face.
28 Porque o reino é do Senhor, e ele domina entre as nações.
29 Todos os que na terra são gordos comerão e adorarão, e todos os que descem ao pó se prostrarão perante ele; e nenhum poderá reter viva a sua alma.
30 Uma semente o servirá; será declarada ao Senhor a cada geração.
31 Chegarão e anunciarão a sua justiça ao povo que nascer, porquanto ele o fez.