LAÍRE ROSADO: Sepultamentos em Valas Comuns

É difícil, quase impossível, dizer, com segurança, quando terminará a pandemia do coronavírus no mundo, ou no Brasil.

Surgiu uma discussão sobre a origem do vírus, com acusações a laboratórios chineses. O governo desse país não aceita discutir essa possibilidade.

Como admitir que uma virose dizime tantas vidas humanas, em tão pouco tempo? Por que as nações mais desenvolvidas não conseguiram deter o avanço do Colvid-19? A virose começou no segundo país mais rico do mundo, a China. O centro da pandemia está no país mais desenvolvido da terra, os Estados Unidos. Como isso pôde acontecer?

Os cientistas admitem que não haverá um remédio eficiente para combater o novo coronavírus. A única perspectiva é a fabricação de vacina específica, o que parece estar perto de acontecer.

A maneira de conviver com a virose tem dividido os brasileiros, mais que os europeus, africanos, asiáticos e outros americanos.

Em quatro estados brasileiros, Amazonas, Pará, Ceará e Pernambuco as UTIs estão com as capacidades máximas de ocupação. Por mais que se tenha interesse, não haverá tempo hábil para a reposição de leitos adaptados para esse atendimento específico.

Mas, há uma outra situação que não está sendo discutida abertamente. Fontes do Exército brasileiro pediram informações sobre a capacidade dos cemitérios nas grandes cidades. Há o risco de não haver condições para o sepultamento de um número excessivo de mortos, caso isso possa acontecer.

Em Nova Iorque, no bairro do Bronx, o governo decidiu abrir valas comuns para sepultar centenas de vítimas do Covid-19. Esso é um exemplo que, com absoluta certeza, não queremos para os brasileiros.

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