MCJ deve criar cerca de 5 mil trabalhos temporários

Dados sobre a importância econômica do evento para a cidade serão apresentados no dia 29 de julho

O mês de junho chegou e, com ele, foi iniciada a contagem regressiva para o início do Mossoró Cidade Junina (MCJ), evento esperado não apenas pelos mossoroenses, como também pelos moradores de outras cidades e estados. As festividades movimentam a economia de Mossoró e da região.

Durante entrevista concedida pelo diretor da Faculdade de Ciências Econômicas (Faen) da Universidade do Estado do Rio Grande do Norte (Uern), o professor Leovigildo Cavalcante, à Radio Rural de Mossoró, a perspectiva é de que o Mossoró Cidade Junina 2022 gere, em média, 5 mil empregos temporários, diretos ou indiretos.

“Estimamos que sejam gerados 5 mil empregos temporários, diretos ou indiretos, durante o final de maio, todo o mês de junho e início de julho, além de recordes de arrecadação para o período. O número de pessoas que vão estar participando deve girar entorno de 800 mil. Há uma perspectiva boa no que diz respeito à economia local”, disse.

O professor informa ainda que muitas famílias aproveitam esse período do ano para guardar dinheiro e conseguir sobreviver os demais meses com esses recursos. “Há famílias que sobrevivem o resto do ano com esses extras que fazem no Mossoró Cidade Junina”, complementou.

Leovigildo coordena um sério estudo de impacto econômico do Mossoró Cidade Junina, feito pela Faen, em parceria com a Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL). O estudo deve ser divulgado no dia 29 de julho. O projeto é desenvolvido pela Uern, em parceria com a CDL Mossoró, Ufersa, Prefeitura de Mossoró, Fecomércio RN, Fiern e Acim.

O Mossoró Cidade Junina acontecerá de 4 a 25 de junho, movimentando a economia local em diferentes segmentos, a partir de uma programação que contempla diversos polos, com shows musicais, festivais de quadrilhas, entre outras atrações culturais.

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