Mesmo hospitalizado, Papa não deixa de telefonar para Paróquia em Gaza

Em dezembro de 2023, a paróquia foi alvo de um ataque israelense que matou duas mulheres. Com os telefonemas, o Papa procurou demonstrar sua proximidade a essa comunidade abrigada no complexo paroquial e que também hospedava alguns muçulmanos. Como ele mesmo sempre disse e como o padre Romanelli contou muitas vezes, todos os dias o telefone tocava na Sagrada Família por volta das 19h. “Desde o início da guerra, ele ligava todos os dias para rezar, para dar a sua bênção, para cuidar das pessoas".

Salvatore Cernuzio – Cidade do Vaticano

Mesmo hospitalizado devido a uma infecção nas vias respiratória, o Papa não faltou ao encontro diário com a Paróquia da Sagrada Família em Gaza. Pontualmente às 19h de sexta-feira e sábado, Francisco ligou para o pároco, Pe. Gabriel Romanelli, como confirmado pelo próprio sacerdote argentino em conversa por telefone com a mídia do Vaticano:

O Santo Padre nos ligou nos dois primeiros dias de sua hospitalização, as pessoas estavam esperando às 20h (horário de Gaza), como sempre, e apesar de termos tido um apagão em toda a área da Cidade de Gaza, ele insistiu e conseguiu entrar em contato conosco por meio de uma videochamada. Ele nos perguntou como estávamos, como estava a situação e nos concedeu a sua benção. As pessoas manifestaram a ele sua proximidade, ele agradeceu e concedeu sua bênção.

“Ouvimos a sua voz”, diz com alegria o sacerdote, reconhecendo que “é verdade, ele está mais cansado. Ele mesmo disse: tenho que me cuidar. Mas sua voz era clara, ele nos escutou bem”.

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