Neilton cobra pagamento do piso da enfermagem

Autor da proposta de audiência pública que debateu a implantação do piso salarial dos enfermeiros, o deputado Neilton Diógenes (PP), que também como profissional da área, voltou a cobrar, no plenário da Assembleia Legislativa, o cumprimento da Lei 14.434/2022, que “tem nos dado dignidade de sermos agente de proteção à vida”.

O deputado Neilton Diógenes disse que ainda ocorreu a efetividade por completo do piso salarial: “É muito importante que a gente continue na luta, é muito importante que esta categoria seja ouvida e tenha atenção, porque pra uns profissionais o piso está resolvido, mas no contracheque não chegou”.

Por isso, afirmou Diógenes, “continua a indignação de todos nós que fazemos a enfermagem no Brasil”, razão pela qual, na audiência ocorrida segunda-feira (30/09), com a participação de representantes de órgãos federal, estadual e dos municípios e da própria categoria, deliberou-se sobre a necessidade da apresentação e aprovação de uma lei, “que faça a transparência dos repasses de recursos federais para a complementação da folha de pagamento pelos estados e municípios”.

Segundo Diógenes, também se pediu ao representante do Ministério da Saúde uma “definição mais pontual dos erros que estão no sistema de informações da pasta e transparência dos dados, porque temos muitos profissionais prejudicados e que não foram contemplados com esse repasse de recursos federais”.

O parlamentar informou, ainda, que está se propondo reuniões regionais para discutir e tirar soluções para esses problemas. “Não se pode acostumar com a incompetência e irresponsabilidade de pessoas que estão à frente para informar os dados ao sistema”.

Outros deputados se associaram à fala de Diógenes, como o deputado José Dias (PSDB), para quem o não pagamento do piso salarial da enfermagem pelo governo estadual, “é atestado de incompetência e de má-fé, porque não são os enfermeiros que exigem, a lei manda, que ela (governadora do Estado) defendeu, os direitos que são assegurados, independem da situação do Estado, em qualquer situação tem que pagar”.

Para Dias, isso significa que “quando são os outros tem de pagar, quando é a governadora não tem de pagar”.
A deputada Eudiane Macedo (PV) disse que a categoria deve ser valorizada e reconhecida “não só com palavras, mas com ações concretas”.

Também se solidarizam com Diógenes os deputados Nelter Queiroz (PSDB) e Coronel Azevedo (PL).

Tribuna do Norte

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