O NATAL SEM JESUS – Reflexões Teológicas: com Ricardo Alfredo

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O NATAL SEM JESUS

O final de ano é luminoso e iluminado pelas luzes que enfeitam as cidades. E apressadamente, elas vêm anunciando a chegada das festas natalinas do dia 25 de dezembro. Dia esse que proclama o nascimento do rei universal entre os homens, Cristo Jesus.

Bem, de fato, essa data não pode ser comprovada como a correta para o nascimento do rei do universo e senhor de todas as coisas existentes. Todavia, certa ou errada, o importante é que Ele nasceu entre os homens.

O sentido do Natal é profundamente rico, tanto para o mundo físico como para o mundo espiritual. No entanto, o homem, que a se mesmo anuncia como moderno e evoluído, deixou a sua mente criar devaneios que vêm conduzindo a processo de morte.

O Natal, que anuncia a renovação e a salvação, tornou-se na mente humana apenas um momento de festas, comemorações, compras, vendas, luzes, árvores, bebidas, roupas e vaidade. Todavia, o aniversariante foi deixado de fora e esquecido, e para Ele não há lugar.

O Natal de renovação e crescimento como pessoa humana e eterna foi imolado para uma existência de vidas vazias e sem sentido. Cantam o Natal e embriagam-se para esquecer o seu vazio existencial. Dão gargalhas que ecoam em todas as partes, porém, no seu quarto e sozinho, choram a dor de existir e diante dos homens fingem a tal felicidade.

A grande verdade é que nasceu o rei universal para conduzir o homem de volta ao lar e a livrá-lo do vazio existencial. Todavia, muitos ainda buscam aquecimento existencial em fãs filosofias e desejo calor dos prazeres mundanos.

Na festa natalina, fica estampada a contradição do mundo, pois aplaude o nascimento do Rei da eterna e brinda os benefícios do seu nascimento, sem conhecê-lo ou recebê-los.

Num mundo de conflitos, dúvidas, doenças e dores físicas e na alma, certamente, grande felicidade deve preencher o coração daqueles que, semelhante aos pastores de Belém, ouviram o anjo a dizer: “Não temais, eis que vos anuncio uma Boa-Nova que será alegria para todo o povo: hoje vos nasceu na Cidade de Davi um Salvador, que é o Cristo Senhor”. Eis o presente do Eterno aos homens.

Portanto, será natal, quando ouvimos a voz silenciosa do Eterno e dermos as costas à voz do consumismo desenfreado. Quando transformamos o Natal numa festa espiritual e não mundana, quando, se querer ser maior, ou melhor, que nossos irmãos partimos o pão com alegria, então é Natal, quando o vislumbre mundano dos presentes forem menores que a alegria de partilhar, quando socorrermos o doente, dermos justiça aos injustiçados, paz aos aflitos e alegria aos que choram. Então é chegado o verdadeiro Natal.

Muita Paz, Luz e Justiça a todos!

Pesquisador e Escritor Ricardo Alfredo

Desde já, desejo um Feliz Natal para você que é chamado a fazer brilhar a sua luz num mundo de trevas.

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