Preços do diesel e gasolina voltam a subir nesta terça

Também terá alta no valor do GLP

Nesta segunda-feira (08), a Petrobras anunciou aumento nos preços médios de venda aos distribuidores de gasolina, diesel e GLP. Alterações nos valores já devem entrar em vigor hoje, 09/02.

Com acréscimo no valor, o preço médio de venda de gasolina nas refinarias da estatal passará a ser de R$ 2,25 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,17 por litro. Já o preço médio de venda de diesel passará a ser de R$ 2,24 por litro, refletindo aumento médio de R$ 0,13 por litro.

Esse é o terceiro aumento do ano nos preços da gasolina, e segundo no valor cobrado no litro do diesel. A empresa já elevou em 22% o preço da gasolina desde o início do ano. Em dezembro de 2020, o litro custava R$ 1,84. O diesel subiu 10,9%. O litro da gasolina passou a custar mais caro que o do diesel às distribuidoras, com essas novas altas.

O preço médio de venda de GLP da petroleira para as distribuidoras passará a ser de R$ 2,91 por kg (equivalente a R$ 37,79 por 13 kg), um aumento médio de R$ 0,14 por kg (equivalente a R$ 1,81 por 13 kg).

Preços dos combustíveis nas refinarias – 08.02.21 — Foto: Economia G1

 

Governo planeja mudanças no ICMS

Na sexta-feira (05), Jair Bolsonaro afirmou que o Governo Federal está avaliando criar um projeto a fim de estabelecer um valor fixo do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre combustíveis ou a incidência do ICMS sobre o preço dos combustíveis nas refinarias.

O Governo está realizando estudos sobre mudanças no ICMS, e se comprovada à viabilidade jurídica, Bolsonaro apresentará nesta semana ao Congresso, um projeto sobre a temática. Segundo Jair, o valor do tributo fixo seria decidido pelos governos estaduais e assembleias legislativas.

Em entrevista à CNN Brasil, nesta segunda-feira, Henrique Meirelles, secretário de Fazenda de São Paulo, afirmou que o ICMS não é responsável pela volatilidade no preço do combustível. “A variação do preço do combustível, na bomba, para o consumidor, é resultado da política de preços da Petrobras. Isso varia de acordo com o mercado de oferta e demanda, a cada momento. Os países têm critérios de amortização. Isso gera, evidentemente, uma volatilidade muito grande.”

* Com informações do G1

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