Presidente da Caern descarta privatização e defende parcerias com setor privado

O presidente da Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte (Caern), Roberto Linhares, afirmou que a empresa deve continuar sob controle estatal, mas com participação do setor privado para viabilizar investimentos. Em entrevista nesta quinta-feira 3, ele descartou a privatização da companhia e explicou que os recursos obtidos com uma possível venda não seriam suficientes para cobrir as despesas do Estado.

 

“Se você fecha a torneira, a pessoa paga o que cobrarem por 10 mil litros d’água. Um caminhão-pipa no interior pode custar R$ 300, enquanto a companhia cobra R$ 53 pelo mesmo volume tratado”, disse Linhares. Ele argumentou que uma eventual privatização levaria à exclusão de municípios menores, como Venha Ver, Serra do Mel, São Tomé e Lagoa Salgada, que dependem da estatal.

Caern. A previsão é que a obra seja finalizada até junho, com a licença operacional emitida até julho.

 

A primeira fase da ETE ampliará a cobertura de esgoto da Zona Norte para 43%. Quando concluída, a estrutura atenderá 95% da região, com capacidade para processar 1.050 litros por segundo. “A Zona Norte de Natal eu considero como sendo a maior cidade do Rio Grande do Norte. Atualmente, tem apenas 3% de cobertura de esgoto. Quando entregarmos o segundo módulo da estação, essa cobertura saltará para 95%”, afirmou Linhares.

Deixe um comentário