REMINISCENCIAS – LIBERTADORA MOSSOROENSE 18.01.1883

Wilson Bezerra de Moura

Os acontecimentos históricos gerados em torno da coletividade dominam, por enquadrá-la em interesses da mesma sociedade e proporcionar modificação de vida. Normalmente gera expectativa o sentimento de todos os humanos em consequência de interesses coletivos.

A escravidão foi alvo de desajuste na sociedade, foi alvo de questão política, social e econômica.

Predominou durante décadas e conduzia aos desmandos da sociedade, dividindo as pessoas e as conduzindo a desastrosos sentimentos de desigualdade da própria coletividade.

Nossa região enfrentou constantes lutas, obrigando-a à instalação de uma Sociedade Libertadora Mossoroense, nos idos de janeiro de 1883, aos 18 dias, determinando razões de caráter político de severo combate aos dissabores e consequências emergidos de desastrosos acontecimentos de desigualdade social, política e econômica, trazendo severas consequências ao regime social da coletividade.

Mesmo em caráter provisório, decidiu a Diretoria formalizar um processo por justas causas dos interesses coletivos. Por unanimidade, elegeram o cidadão Joaquim Bezerra da Costa Mendes, com trânsito livre entre os estados do Rio Grande do Norte e o Ceará, principalmente em Acarape, onde se deu o primeiro grito de independência escravista, em cujo ato escolheram seu vice-presidente, outro com influência política em toda a região, Romualdo Lopes Galvão, e orador eficaz, Paulo Leitão Loureiro de Albuquerque, aos dezoitos dias do mês de janeiro de 1883, sendo, daí por diante, declarado o ponto determinista do movimento abolicionista de Mossoró.

Merecidos foram muitos os contentamentos. A primeira escrava, de nome Tereza, com 32 anos de idade, teve seu ato assinado com liberdade, documento libertário assinado e entregue ao presidente pelo consórcio Francisco Gurgel de Oliveira, dando provas inconteste de suas consciências pelo movimento da Libertadora Mossoroense, abonando sua escrava de 32 anos, Tereza, como documento formal de acontecimentos marcantes.

Ao ato de instalação da Libertadora Mossoroense de 18 de janeiro de 1883, deu-se um outro, firmado em 30 de setembro de 1888, através do qual apoia-se por completo os escravos existentes na região, fruto da Libertadora Mossoroense, batalha de muitos anos.

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