Sindicalista afirma que servidores pagam juros por incompetência da gestão municipal
A terça-feira iniciou com reforço nas manifestações dos servidores públicos municipais, em greve desde esta segunda-feira.
Servidores encontram-se acampados em frente ao Palácio Rodolfo Fernandes, para cobrar o pagamento dos salários de dezembro, que segundo a prefeitura será pago de forma escalonada até o dia 14 de janeiro.
A presidente do Sindicato dos Servidores Públicos Municipais (Sindserpum), Marleide Cunha, destaca que a categoria cobra a regularização dos repasses aos servidores públicos e as perdas previdenciárias registradas desde que a Prefeitura passou a contabilizar as horas de trabalho que excedem o limite de carga horária, como hora extra.
O impasse estaria gerando prejuízos aos servidores públicos municipais, que pagam juros em função da quebra da regularidade nos repasses.
“No Brasil, temos juros altíssimos, e quando a Prefeitura atrasa nossos salários ela não cobre as taxas de atraso cobradas por cartões de crédito e empréstimos, por exemplo. Ao dividir pagamentos para uma data e as gratificações para outra, a gestão municipal, por incompetência, nos faz ter de pagar esses juros e prejudica a previdência do servidor”, declara.
Marleide Cunha explica que ainda não é possível saber o percentual de adesão à greve, mas ressalta que a assembleia contou com representação de todos os setores do serviço público municipal.
A greve conta com o apoio da Central Sindical e Popular (CSP-Conlutas), do Sindicato dos Servidores da Saúde (Sindsaúde) e de partidos políticos de esquerda.