Sindiserpum cobra segurança em escolas e unidades de saúde

O sindicato aponta falta de interesse da gestão em dar segurança aos trabalhadores de unidades e escolas que foram vítimas de assalto

Funcionários e alunos da Escola Municipal Vereador José Bernardes, localizada em Passagem de Pedras, na zona rural de Mossoró, passaram por momentos de tensão e medo, na tarde dessa quarta feira, 8. Quatro bandidos invadiram o a escola e realizaram um arrastão, levando pertences dos alunos e dos professores.

Diante da insegurança vivenciada pelos professores, o Sindicado dos Servidores Públicos Municipais de Mossoró (Sindiserpum) cobra da gestão municipal providências para que tanto os servidores quanto os usuários dos serviços do município possam ter segurança. O sindicato lembrou o caso ocorrido na Unidade Básica de Saúde do bairro Abolição II, que foi assaltada e arrombada num intervalo de menos de 24h.

Há dez dias, Eliete Viera, presidente do Sindiserpum questionou a gestão municipal se estavam esperando uma tragédia acontecer para poder resolver a situação, se referindo ao assalto na UBS. “Naquela ocasião nos espantava o caso da UBS do bairro Abolição II. Na tarde desta quarta-feira, 08, a Escola Municipal José Bernardes, na comunidade rural de Passagem de Pedras foi a vítima da vez”, informou a sindicalista.

O Sindiserpum esteve na escola na manhã desta quinta-feira, 9, e constatou o clima de tensão entre os servidores, alguns ainda em choque, choram e clamam para que alguma medida seja tomada com urgência. De acordo com o sindicato, outros profissionais não estão com condições psicológicas para um retorno imediato, como quer a Secretaria de Educação.

“Não bastasse a falta de segurança, também reina a falta de sensibilidade por parte da gestão ao determinar que a escola assaltada reabrisse suas portas nesta quinta-feira, ‘normalmente’, como se isto fosse possível, como se fosse ‘normal’ crianças presenciarem atos de tamanha violência e mais uma vez, por muito pouco, não tendo vítimas fatais. Os servidores públicos municipais de Mossoró clamam há muito tempo por segurança nos locais de trabalho. Eles estão vulneráveis cotidianamente a terem armas apontadas em suas cabeças a serem ameaçados de morte e sua saúde emocional fica abalada”, disse Eliete Vieira.

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