Styvenson reafirma independência política e diz conseguir recursos nos dois governos: “Nem bolsonarista e nem lulista”
O senador Styvenson Valentim (Podemos), em entrevista à 96 FM, concedida na terça-feira (14), durante o Jornal das 6, reafirmou que não possui alinhamento com o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) ou com o presidente Lula (PT), e que seu foco é atender às necessidades do Estado, especialmente nas áreas de saúde, educação e segurança pública.
“Não sou bolsonarista. Não me aliei com o Bolsonaro quando foi presidente. Não me aliei com o Lula presidente. Consigo os recursos nos dois governos. Consigo as emendas que não são PIX, mas RP9 eu não peguei. As vans que a gente comprou aqui foram todas com emenda ministerial, com recursos do próprio ministério do governo Lula”, afirmou o senador.
Styvenson também enfatizou a necessidade de fiscalizar as obras que utilizam esses recursos, admitindo que sua postura rigorosa muitas vezes é vista com desagrado por gestores municipais. “Tem prefeito que não gosta, me suporta porque eu estou na condição de senador e tenho recurso para enviar, mas tá tossindo pra me dar um pé na bunda em 2026”, declarou.
Entre os projetos hospitalares financiados com recursos federais, Styvenson mencionou obras que ultrapassam R$ 250 milhões em investimentos. “Dois hospitais em Mossoró, um que custará R$ 11 milhões e outro na Liga de Combate ao Câncer, com investimento de R$ 80 milhões. Em Currais Novos, o hospital já foi entregue e deve funcionar 100% até o próximo mês. O de Macaíba será para diabéticos, e ainda há o compromisso de construir o novo Varela Santiago em Natal, com custo estimado de R$ 30 milhões”, detalhou.
Sobre o uso das chamadas “emendas PIX”, o senador reconheceu os benefícios práticos, embora tenha se posicionado contra a criação do instrumento. “Votei contra a emenda constitucional número 105, porque achava que ia dar esse escândalo. Mas hoje faço uso dela. Para o prefeito que quer roubar, é muito bom. Mas para quem quer trabalhar, é espetacular, porque entrega obras no prazo e sem burocracia”, concluiu.
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