‘T Coronae Borealis’: rara explosão estelar pode acontecer a qualquer momento

Os entusiastas da astronomia terão uma oportunidade única nas próximas semanas: observar uma rara explosão estelar que pode acontecer a qualquer momento até pelo menos o próximo mês de setembro.

 

Isso porque, T Coronae Borealis, um sistema binário (entenda mais abaixo) a aproximadamente 3 mil anos-luz da Terra está prestes a emitir uma explosão tão brilhante que será visível na Terra a olho nu.

 

“É um evento único na vida que inspirará muitos novos astrônomos, proporcionando aos jovens a oportunidade de observar um fenômeno cósmico, fazer suas próprias perguntas e coletar seus próprios dados”, disse a Rebekah Hounsell, cientista assistente de pesquisa especializada em eventos do tipo no Goddard Space Flight Center da Nasa, a agência espacial norte-americana.

 

Também chamado de T CrB, esse sistema de duas estrelas é composto por uma anã branca – o núcleo denso de uma estrela morta do tamanho da Terra, mas com a mesma massa do nosso Sol – e uma gigante vermelha velha que está sendo lentamente sugada pelo forte puxão gravitacional da anã branca.

 

A Nasa, a agência espacial norte-americana, explica que o hidrogênio da gigante vermelha se acumula na superfície da anã branca, aumentando a pressão e o calor. Eventualmente, isso causa uma explosão termonuclear que expulsa o material acumulado – o evento que será possível de ser observado.

 

 

‘T Coronae Borealis’: rara explosão estelar pode acontecer a qualquer momento; saiba como observar

Dica é esperar o anoitecer e procurar locais altos, longe de áreas urbanas com poluição luminosa.

Por g1

 

07/07/2024 04h01 Atualizado há 6 horas

 

Representação artística mostra T Coronae Borealis, um sistema binário a aproximadamente 3 mil anos-luz da Terra que deve emitir uma explosão tão brilhante que será visível na Terra a olho nu. — Foto: NASA/Goddard Space Flight Center

Representação artística mostra T Coronae Borealis, um sistema binário a aproximadamente 3 mil anos-luz da Terra que deve emitir uma explosão tão brilhante que será visível na Terra a olho nu. — Foto: NASA/Goddard Space Flight Center

 

 

Os entusiastas da astronomia terão uma oportunidade única nas próximas semanas: observar uma rara explosão estelar que pode acontecer a qualquer momento até pelo menos o próximo mês de setembro.

 

Isso porque, T Coronae Borealis, um sistema binário (entenda mais abaixo) a aproximadamente 3 mil anos-luz da Terra está prestes a emitir uma explosão tão brilhante que será visível na Terra a olho nu.

 

“É um evento único na vida que inspirará muitos novos astrônomos, proporcionando aos jovens a oportunidade de observar um fenômeno cósmico, fazer suas próprias perguntas e coletar seus próprios dados”, disse a Rebekah Hounsell, cientista assistente de pesquisa especializada em eventos do tipo no Goddard Space Flight Center da Nasa, a agência espacial norte-americana.

 

Também chamado de T CrB, esse sistema de duas estrelas é composto por uma anã branca – o núcleo denso de uma estrela morta do tamanho da Terra, mas com a mesma massa do nosso Sol – e uma gigante vermelha velha que está sendo lentamente sugada pelo forte puxão gravitacional da anã branca.

 

A Nasa, a agência espacial norte-americana, explica que o hidrogênio da gigante vermelha se acumula na superfície da anã branca, aumentando a pressão e o calor. Eventualmente, isso causa uma explosão termonuclear que expulsa o material acumulado – o evento que será possível de ser observado.

 

 

No caso da T CrB, isso parece acontecer, em média, a cada 80 anos. Por isso, observar esse fenômeno (conhecido como “nova” pelos cientistas) será algo único.

 

“Não confunda uma nova com uma supernova,” acrescentou Hounsell.

“Uma supernova é uma explosão enorme que destrói algumas estrelas morrendo. Em uma nova, a anã branca permanece intacta, jogando o material acumulado no espaço em um flash brilhante. Esse ciclo geralmente se repete ao longo do tempo, e pode continuar por milhares de anos”.

 

Para localizar T Coronae Borealis no céu, aplicativos de observação de estrelas para celular como o Star Walk 2 ou o Sky Tonight podem ser úteis, já que permitem a identificação de diversos objetos astronômicos.

 

Basta procurar por T CrB na ferramenta de busca desses apps e apontar o celular para o céu durante a noite.

 

Uma dica é procurar locais altos, longe de áreas urbanas com poluição luminosa.

 

‘T Coronae Borealis’: rara explosão estelar pode acontecer a qualquer momento; saiba como observar

Dica é esperar o anoitecer e procurar locais altos, longe de áreas urbanas com poluição luminosa.

Por g1

 

07/07/2024 04h01 Atualizado há 6 horas

 

Representação artística mostra T Coronae Borealis, um sistema binário a aproximadamente 3 mil anos-luz da Terra que deve emitir uma explosão tão brilhante que será visível na Terra a olho nu. — Foto: NASA/Goddard Space Flight Center

Representação artística mostra T Coronae Borealis, um sistema binário a aproximadamente 3 mil anos-luz da Terra que deve emitir uma explosão tão brilhante que será visível na Terra a olho nu. — Foto: NASA/Goddard Space Flight Center

 

 

Os entusiastas da astronomia terão uma oportunidade única nas próximas semanas: observar uma rara explosão estelar que pode acontecer a qualquer momento até pelo menos o próximo mês de setembro.

 

Isso porque, T Coronae Borealis, um sistema binário (entenda mais abaixo) a aproximadamente 3 mil anos-luz da Terra está prestes a emitir uma explosão tão brilhante que será visível na Terra a olho nu.

 

“É um evento único na vida que inspirará muitos novos astrônomos, proporcionando aos jovens a oportunidade de observar um fenômeno cósmico, fazer suas próprias perguntas e coletar seus próprios dados”, disse a Rebekah Hounsell, cientista assistente de pesquisa especializada em eventos do tipo no Goddard Space Flight Center da Nasa, a agência espacial norte-americana.

 

Também chamado de T CrB, esse sistema de duas estrelas é composto por uma anã branca – o núcleo denso de uma estrela morta do tamanho da Terra, mas com a mesma massa do nosso Sol – e uma gigante vermelha velha que está sendo lentamente sugada pelo forte puxão gravitacional da anã branca.

 

A Nasa, a agência espacial norte-americana, explica que o hidrogênio da gigante vermelha se acumula na superfície da anã branca, aumentando a pressão e o calor. Eventualmente, isso causa uma explosão termonuclear que expulsa o material acumulado – o evento que será possível de ser observado.

 

 

No caso da T CrB, isso parece acontecer, em média, a cada 80 anos. Por isso, observar esse fenômeno (conhecido como “nova” pelos cientistas) será algo único.

 

“Não confunda uma nova com uma supernova,” acrescentou Hounsell.

“Uma supernova é uma explosão enorme que destrói algumas estrelas morrendo. Em uma nova, a anã branca permanece intacta, jogando o material acumulado no espaço em um flash brilhante. Esse ciclo geralmente se repete ao longo do tempo, e pode continuar por milhares de anos”.

 

Para localizar T Coronae Borealis no céu, aplicativos de observação de estrelas para celular como o Star Walk 2 ou o Sky Tonight podem ser úteis, já que permitem a identificação de diversos objetos astronômicos.

 

Basta procurar por T CrB na ferramenta de busca desses apps e apontar o celular para o céu durante a noite.

 

Uma dica é procurar locais altos, longe de áreas urbanas com poluição luminosa.

 

Outros eventos brilhantes do ano ☄️

Os cometas são grandes objetos feitos de poeira e gelo que orbitam o Sol. Eles também são bastante brilhantes. Neste ano, os destaques de observação ficam com os seguintes astros:

 

C/2021 S3 (PANSTARRS). Período de visibilidade: de janeiro a junho. Brilho Máximo: março. Visibilidade: por meio de binóculos, em céus escuros, durante a madrugada.

C/2023 A3 (Tsuchinschan-ATLAS). Período de visibilidade: de setembro a novembro. Brilho Máximo: outubro. Visibilidade: final da madrugada (começo de outubro) e começo da noite (final de outubro), por meio de binóculos.

12P/Pons-Brooks (ou Cometa do Diabo). Período de visibilidade: de fevereiro a junho. Brilho Máximo: abril. Visibilidade: por meio de binóculos, no começo da noite.

13P/Olbers. Período de visibilidade: de junho a agosto. Brilho Máximo: julho. Visibilidade: por meio de binóculos, no começo da noite.

62P/ Tsuchinschan 1. Período de visibilidade: de janeiro a março. Brilho Máximo: janeiro. Visibilidade: por meio de binóculos, durante a madrugada.

144P/Kushida. Período de visibilidade: de janeiro a fevereiro. Brilho Máximo: janeiro. Visibilidade: por meio de pequenos telescópios, em céus escuros, durante o começo da noite.

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